A parceria entre a Society for Clinical Research Sites e a Sociedade Brasileira de Pesquisadores pretende representar as unidades de pesquisa clínica no mundo e garantir com que a AL tenha todos benefícios que a SCRS tem a oferecer
A Sociedade para as Unidades de Pesquisa Clínica (SCRS — Society for Clinical Research Sites) busca oportunidades para cumprir sua missão de representar globalmente as unidades de pesquisa clínica e, para isso, acaba de selar aliança estratégica com a Sociedade Brasileira de Pesquisadores, presidida por Luís Augusto Russo. A entidade brasileira foi criada em 2007 e seus membros são, predominantemente, pesquisadores principais e proprietários de unidades privadas de pesquisa na América Latina. Ela tem, atualmente, 300 membros na região.
De acordo com a presidente da SCRS, Christine Pierre, a parceria pretende assegurar que as unidades de pesquisa clínica em todo o mundo tenham voz e, ao mesmo tempo, garantir às unidades da América Latina todos os benefícios que a SCRS tem a oferecer.
“Quando ouvi falar sobre a SCRS e comecei a entender seu foco em questões relacionadas às unidades, fiquei ansioso para me encontrar com Christine e começar a explorar oportunidades de colaboração. As conversações foram extraordinariamente boas e estamos ansiosos para assegurar que a voz das unidades latino-americanas seja ouvida, graças à aliança com a SCRS”, disse Russo. Neste ano, o executivo vai participar do encontro anual da SCRS, o “Site Solutions Summit” (“Cúpula de Soluções para as Unidades”), no qual ele se envolverá em uma sessão que vai discutir as diferenças que as unidades encontram na condução de estudos em um ambiente global.
Com o desenvolvimento da colaboração, a SCRS pretende realizar o “Site Solutions Summit” de 2014 em conjunto com a Sociedade Brasileira. Além disso, todos os 300 membros da entidade brasileira passarão a receber, agora, os benefícios da filiação à SCRS, e o total de unidades que a SCRS representa passa a ser de 1.300, em 12 países.
Russo explica que as perspectivas para os estudos clínicos na América Latina são fundamentais, porque a região tem 21 países com 590 milhões de habitantes, muitos dos quais ainda são simplistas em tratamento, e têm apenas dois idiomas primários, o espanhol e o português. No entanto, o ambiente regulatório é difícil de ser conduzido pelas unidades e essas preocupações precisam de maior visibilidade. “A SCRS se destaca como uma boa plataforma para discutirmos essas questões, como patrocinadores, CROs e interessados em geral, bem como na condição de unidades, uma vez que todos somos membros”, observou Russo.
O CEO da SYNEXUS, Christophe Berthoux, membro do Conselho de Lideranças e presidente do Comitê Global da SCRS manifestou sua satisfação pela decisão de Russo de aceitar um cargo no comitê global, representando a América Latina.
Fonte: The Society for Clinical Research Sites (SCRS)
Por Saudeweb
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