Foto: Agência Brasil |
Durante uma sessão temática no Congresso para discutir formas de
financiamento da área, Padilha defendeu mais investimento na atenção básica e
explicou que o governo tem priorizado o setor e conquistado resultados
históricos, segundo ele.
“A saúde começa antes do hospital, na atenção básica, com agentes de saúde,
enfermeiros, médicos e nutricionistas. Não só ampliamos o investimento per
capita nos últimos dez anos, como também estados e municípios colocaram mais
recursos e como aumentamos os recursos para atenção básica, oferta de
medicamentos e vacinas”, disse, ao destacar que os investimentos na atenção
básica foram maiores que aqueles executados dentro de hospitais.
Padilha disse que o Brasil conquistou a meta de redução da mortalidade
infantil quarto anos antes do prazo definido pelos Objetivos do Milênio e
explicou que com os investimentos em prevenção o país vem reduzindo
significativamente a necessidade de internações. “É preciso cuidar da saúde das
pessoas, não só das doenças. Colocamos novas vacinas que reduziram 30% doenças
diareicas entre crianças”, exemplificou.
Ao rebater críticas sobre os reajustes das tabelas do Sistema Único de Saúde
(SUS), o ministro garantiu que os valores têm sido revisados anualmente. Segundo
números da pasta, em 2011, 96 procedimentos foram reajustados. Em 2012, 164
procedimentos e, em 2012, 63 procedimentos.
“Desde 2003, governo federal cumpre todo ano o que está estabelecido na
Emenda 29. Os investimentos da União levaram ao aumento de 66% do investimento
per capita na área de saúde”, explicou.
Padilha ainda defendeu o Programa Mais Médicos, ao afirmar que milhões de brasileiros
ainda não têm atendimento medico no país. “O Mais Médicos é o primeiro passo
para uma profunda transformação do serviço público de saúde e é o passo mais
corajoso.”
O Mais Médicos é um dos projetos em análise no Congresso Nacional que também
analisa propostas que garantiriam, por exemplo, uma porcentagem de 10% da
receita bruta do governo para a área de saúde.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lembrou que a realidade em
muitas unidades de saúde do país é caracterizada pelas longas filas, descaso,
desconforto, falta de médicos e de medicamentos. “A situação atinge mais
dolorosamente a população de menor poder aquisitivo. O sistema público de saúde
tem, além da responsabilidade legal, compromisso moral com os menos
favorecidos.”
Agência Brasil
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