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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Portugal: Dados clínicos sem protecção

Os dados clínicos dos portugueses podem estar em risco e acessíveis a qualquer pessoa a partir de 1 de Agosto, dia em que entra em vigor a obrigatoriedade das receitas electrónicas.

Isto porque poderá haver falta de controlo na informação transmitida às bases de dados das empresas que fornecem as aplicações informáticas. Apesar de as empresas garantirem a protecção dos dados, vários clínicos temem que haja alguma "fuga" de informação. A Comissão Nacional de Protecção de Dados chega a demorar dois meses a dar autorização aos médicos e às empresas para a prescrição electrónica. Já estão certificadas 30 aplicações informáticas.

Cinco mil médicos aguardam ainda a atribuição de um código para aceder ao sistema. Fernando Mota, da Administração Central dos Sistemas de Saúde, garante que até domingo "todos vão receber os códigos".

Até ontem, 500 clínicos tinham pedido à Ordem dos Médicos (OM) autorização para continuar a receitar à mão, invocando inadaptação informática. Muitos são jovens internos e o pedido é considerado pela OM "um absurdo". A Ordem teme ainda "divergências" entre médicos e utentes, pois com a receita electrónica o utente fica a saber quanto pouparia se o médico receitasse um remédio mais barato.

ORDEM QUER CARTÃO COM CHIP PARA ACEDER AO SISTEMA

Desenvolver um cartão com chip electrónico, tal como um cartão multibanco, para prescrever medicamentos, é uma ideia que a Ordem dos Médicos quer tornar realidade em breve.

"Evitava-se a fraude na prescrição, por exemplo das pessoas que não são médicas mas usam vinhetas e passam medicamentos. Seria o cartão da Ordem, com um chip electrónico, que seria colocado numa máquina adaptadora, que o ligava ao sistema informático", explicou o presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

A sugestão já foi transmitida ao Ministério da Saúde. "Até dispensamos que o Ministério o faça. A Ordem até oferece esses chips. O dinheiro que se gasta é altamente compensável, porque vai haver mais segurança", conclui o responsável.

FOnte Correio da Manhã

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