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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Remédios de antigamente nº8- Cirurgiões nos Campos de Guerra

O uso de arcos longos, que podiam arremessar flechas a longa distância, floresceu na Idade Média. Isso criou um novo problema para os cirurgiões dos campos de batalha; como remover as flechas do corpo dos soldados. As pontas dos dardos não eram sempre fixas na haste. Muitas pontas eram firmadas com o auxílio de cera quente de abelhas. Quando a cera esfriava, as armas podiam ser manuseadas normalmente, mas uma vez que atingiam um alvo, se fossem retiradas com um simples puxão, aquela ponta malsã ficava dentro do corpo da vítima.


Uma solução foi a invenção da "colher de flecha", inventada pelo médico árabe Abucasis*. A colher era inserida na ferida, tão profundamente quanto fosse necessário e "acolhia" o projétil que, dessa forma, era extraído do ferimento sem causar maiores danos aos tecidos periféricos, evitando de forma razoavelmente eficaz a produção e permanência de farpas no organismo.

Uma vez livre de objetos estranhos ao corpo, as feridas podiam ser cauterizadas com ferro quente aplicado na lesão, fechando rupturas em veias e artérias, interrompendo a perda de sangue e evitando as infecções. Esse tipo de cauterização era usado especialmente em casos de amputação de membros. Uma ilustração famosa, The Wound Man [O Homem Ferido] mostra os vários tipos de ferimentos de batalha que um cirurgião poderia esperar em seu trabalho cotidiano.

Fonte Sofá da Sala de História

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