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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portugal: Cruz Vermelha portuguesa inicia internacionalização de serviços médicos


O Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa já recebe, mensalmente, cerca de um milhão de euros pelos serviços que presta na área de cardiologia em Angola, sendo este o primeiro passo para a sua internacionalização, disse o presidente da instituição.

O Hospital da Cruz Vermelha assinou um acordo de três anos com a Clínica Girassol, em Luanda, e com o Ministério da Saúde de Angola no sentido de prestar serviços na área de cirurgia em cardiologia e para formar pessoal especializado neste campo.

O acordo com a Clínica Girassol e as autoridades angolanas foi assinado em novembro do ano passado e o início das atividades médicas ocorreu em maio.

“O volume de faturação já anda a rondar um milhão de euros por mês”, disse à Agência Lusa o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Luís Barbosa.

Segundo o responsável, “tem havido vários contactos com Angola e este foi o primeiro que se concretizou no domínio contratual com a chamada Clínica Girassol.”

“Para nós, dá-nos uma grande satisfação e até algum orgulho pelo trabalho que está a realizar-se (em Angola)”, revelou Luís Barbosa, acrescentando que os serviços médicos de cardiologia do hospital são uma referência de excelência.

Para o responsável, o acordo da instituição portuguesa “tem sido para Angola, do ponto de vista humanitário, muito útil, porque a quantidade de pessoas que estamos a operar nesta altura é muito significativa.”

Neste momento, são operadas em Luanda cerca de 40 a 50 pessoas por mês, sobretudo crianças com cardiopatias congénitas, por uma equipa de 12 especialistas do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa.
O presidente da instituição portuguesa disse ainda que a internacionalização dos serviços médicos é um objetivo, “é a essência do espírito” da instituição, e o acordo assinado com Angola é um primeiro passo neste sentido.

“O facto de estarmos a avançar no domínio da cirurgia cardiotorácica em Angola é uma forma de exportação do nosso know how neste domínio, o que é muito prestigiante”, referiu ainda.

Para aquele responsável, a exportação dos serviços médicos do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa é prestigiante também para o país, pois mostra “o seu desenvolvimento, o desenvolvimento das suas universidades e o grau de reconhecimento cada vez maior ao nível internacional.”

Luís Barbosa sublinhou ainda que estes serviços médicos podem ser oferecidos também às pessoas que queiram vir ao país para realizar um tratamento médico.

Em relação a Angola, o presidente revelou que há um outro projeto que a instituição portuguesa tem vindo a acompanhar, o da criação de um novo hospital, para o qual as autoridades angolanas pediram apoio da Cruz Vermelha.

Fonte Destak

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