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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arquitetura Hospitalar: Como expandir unidade sem correr riscos operacionais

Especialista ressalta a importência de prever espaços para ampliações futuras de “equipamentos embarcados”

Quanto à concepção arquitetônica de um edifício de saúde, os dirigentes envolvidos definem as unidades de produção como ambulatórios, emergência, centro cirúrgico, etc, – com suas capacidades de produzir os serviços médicos hospitalares que projetaram em um primeiro momento, a serem demandados por uma população de consumidores.

Ensaios simulando crescimento futuro nas demandas serão simulados e deverão ser considerados pelos Arquitetos, dado que requererão acréscimos de áreas.

Compete então sejam estudadas, já na implantação inicial do edifício, algumas alternativas que não desintegrem operacional e fisicamente os setores e que deverão ser indicadas como diretrizes para expansões futuras.

Temos apreciado algumas consequências resultantes desta omissão na previsão de áreas para ampliação de setores: como não havia como expandir o setor em operação, foi erguida uma área satélite distante do núcleo, resultando problemas operacionais com altos desperdícios na execução e gerenciamento dos processos.

Caso relevante a ser previsto e definido já no início da operação é prever espaços para ampliações futuras de “equipamentos embarcados”, que apresentam estreita vinculação com a edificação, como tomógrafos, ressonâncias, aceleradores e outros que requerem áreas específicas com blindagens e capacidades de carga física diferenciadas, exigindo suportes e espaços adequados para deslocamento, montagem e manutenção.

Pela complexidade das exigências prediais impostas por estes equipamentos, torna-se menos oneroso edificar de imediato o habitáculo para uma futura unidade a ser instalada, resultando positiva no futuro a integração necessária dos equipamentos em um único setor.

Esta propositura de “crescer por dentro” deverá ser executada pelos intervenientes nos projetos, e integrada ao projeto arquitetônico já na sua concepção inicial sob pena de caso seja omitida, trazer no futuro perdas, dispêndios ou soluções inviáveis.

Compete aos Arquitetos e Engenheiros de Projetos estimular e comandar estas decisões junto aos dirigentes para evitar no momento atual, situações constrangedoras e inviáveis no tempo futuro!

Fonte SaudeWeb

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