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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Portadores do HIV ganham academia

Pacientes com aids ganharam um aliado contra a síndrome lipodistrófica, um dos efeitos colaterais do tratamento prolongado contra a doença. Na semana passada, entrou em funcionamento em Sorocaba, município a 92 km de São Paulo, a primeira academia especializada na prevenção e redução do problema.

A síndrome costuma estigmatizar os portadores do vírus HIV, pois provoca anormalidades em seus portadores, como acúmulo de gordura em determinadas partes do corpo - em especial abdome, costas e seios - e diminuição da massa muscular em outras - como pernas e braços. Além disso, gera alterações metabólicas, o que leva ao abandono do tratamento com antirretrovirais.

A academia integra a estrutura do Grupo de Educação à Prevenção da Aids de Sorocaba (Gepaso), entidade que atua na prevenção, tratamento e apoio aos pacientes. De acordo com a presidente Maria Lucila Magno, é a primeira do País com um quadro de profissionais da área médica, nutrição, fisioterapia e educação física, além de parceria com psicólogos e assistentes sociais.

"Esta academia vai trazer um novo ânimo para as pessoas que convivem com o vírus HIV e as suas manifestações", afirma Maria Lucila.

Segundo a presidente da Gepaso, apesar de a luta contra a aids ter se iniciado há cerca de 30 anos, quando foi registrada a primeira prova clínica da patologia, ainda há pessoas que pensam que o paciente tem de ser banido de qualquer convívio. "Neste ponto, o cenário do HIV não caminhou nada, ou quase nada."

A instalação da academia é considerada uma nova etapa para vencer a batalha contra a doença e o preconceito.

Atendimento. Os exercícios físicos são orientados e acompanhados por especialistas, visando a melhorar a autoestima e a qualidade de vida, estimulando a adesão aos medicamentos.

Os pacientes recebem ainda orientação nutricional. O atendimento é gratuito. O projeto recebeu R$ 203 mil do governo do Estado de São Paulo, empregados em equipamentos e pessoal.

A academia, instalada no prédio da Sociedade Médica de Sorocaba, na região central da cidade, tem capacidade para atender cem pessoas.

Fonte Estadão

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