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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Portugueses poderão ser mais predispostos a ter Parkinson

Os portugueses têm caraterísticas genéticas que podem potenciar a doença de Parkinson, segundo um estudo epidemiológico da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson que estará hoje em debate no Congresso de Neurologia, em Lisboa.

O congresso, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Neurologia, decorre até domingo e tem com o tema é “O cérebro e os sentidos”, uma vez que se tem registado em Portugal um aumento das doenças neurodegenerativas explicado pelo crescente envelhecimento da população.

De acordo com o comunicado da organização, em destaque durante os dias de trabalho vão estar doenças como a epilepsia, as demências e a doença de Parkinson, sendo que esta última estima-se que afete cerca de 20 mil portugueses.

Segundo a organização, há necessidade de conhecer mais sobre a forma como esta patologia afeta os doentes portugueses pelo que está em curso um estudo epidemiológico promovido pela Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, Direção-geral de Saúde e médicos de vários hospitais portugueses, que já revelou dados preocupantes.

“Para já sabe-se que os portugueses têm algumas caraterísticas genéticas que poderão potenciar a doença”, revela o estudo.

De acordo com o coordenador da comissão científica, Joaquim Ferreira, está em causa uma “mutação que é a mais frequente em qualquer doença degenerativa e que está muito presente em Portugal”.

O mesmo especialista explica que se for possível “identificar as pessoas em risco através da mutação, então estas poderão ser as primeiras a beneficiar de medicação ou a participar em ensaios clínicos de novos fármacos”.

Durante o congresso vai também ser apresentado um estudo sobre como a diminuição do olfato pode ser um sintoma da Parkinson ou de outras doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

No que diz respeito à epilepsia, a Sociedade Portuguesa de Neurologia diz-se preocupada com a possibilidade de alguns medicamentos antiepiléticos virem a ser substituídos por genéricos porque estes “têm uma variação do componente ativo que vai dos 80 aos 120 por cento, o que pode ser suficiente para descompensar um doente epolético”.

Para o encerramento do congresso está marcado um Curso de Demências dirigido aos internos da especialidade.

Fonte Destak

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