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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Portugal: VIH/SIDA: Redução recorde no número de novos casos e de mortes

Relatório assinala redução de 21% nos casos desde 1997 e igual descida no número de mortes desde 2005.

Um ano marcado por «um progresso sem precedentes na ciência, liderança política e nos resultados». É assim que a ONUSIDA classifica 2011 no que à luta contra a sida diz respeito. Quanto às novas infecções e ao número de mortes, as notícias são também boas. Desde o pico da epidemia que não se viam resultados tão baixos: redução em 21% nos novos casos desde 1997, uma redução igual à que se verificou no número de mortes associadas à doença desde 2005.

«Mesmo atravessando uma difícil crise financeira, os países estão a produzir resultados na resposta contra a sida», referiu Michel Sidibé, director-executivo da ONUSIDA. «Assistimos a um aumento muito grande no acesso ao tratamento, que teve um efeito dramático na vida das pessoas em todo o mundo.»

Segundo o relatório apresentados pela agência das Nações Unidas, 47% (6,6 milhões) dos estimados 14,2 milhões de pessoas que precisam de tratamento nos países de baixo e médio rendimento estavam a aceder aos medicamentos em 2010, o que corresponde a um aumento de 1,35 milhões desde 2009.

Quantos ao cenário actual, os números estimam que 34 milhões de pessoas vivam, em todo o mundo, com o vírus da sida. Ao todo, 2,7 milhões ficaram infectados no ano passado, ano em que 1,8 milhões perderam a vida na sequência da doença. A este dado junta-se ainda outro: desde 1995 que o tratamento salvou a vida a 2,5 milhões de doentes.

Viver mais e melhor
Os doentes com sida estão agora a viver mais, uma vez que o número de mortes relacionadas com a doença tem reduzido, graças aos tratamentos que quase transformaram a sida numa doença crónica.

E não só. Tem-se ainda assistido a uma redução significativa do número de novas infecções na maior parte das regiões do planeta. Na África subsaariana, o número de novos casos sofreu uma redução de mais de 26% desde 1997, logo seguida de uma queda de um terço na África do Sul, o país do mundo com o maior número de novas infecções.

E as mudanças nos comportamentos sexuais, sobretudo entre os jovens, como a redução do número de parceiros sexuais, o aumento do uso do preservativo ou o iniciar da vida sexual mais tarde, são em grande parte responsáveis por este resultado, avança ainda a mesma fonte.

No entanto, a contrariar esta tendência está a situação na Europa de Leste e Ásia central, Oceânia, Médio Oriente e Norte de África, onde o número de novos casos continua a aumentar.

Fonte Destak

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