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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tomar muitos remédios ao mesmo tempo eleva risco de disfunção erétil

Medicações contra hipertensão e psicogênicos são os tipos mais associados ao distúrbio

Segundo estudo publicado no British Journal of Urology International, o uso de muitas medicações ao mesmo tempo está associado a um maior risco de disfunção erétil (DE). A pesquisa analisou 37.712 homens de diversas etnias do Sul da Califórnia, Estados Unidos, e faz parte do California Men's Health Study, que engloba homens de 46 a 69 anos.

Informações sobre os remédios utilizados entre 2002 e 2003 foram obtidas de registros de farmácias. Entre os homens analisados, 29% declarou sofrer de disfunção erétil moderada ou grave. Junto ao número de medicações, a DE foi associada a fatores como idade mais avançada, maior índice de massa corpórea, diabetes, colesterol alto, hipertensão, depressão e tabagismo (mesmo que a pessoa já tenha largado o vício). No entanto, mesmo depois de eliminar esses fatores, a relação entre a ingestão de muitas medicações e o distúrbio de ereção continuou.

As medicações mais associadas à disfunção erétil são anti-hipertensivos considerados fortes (bloqueadores beta, tiazidas e clonidina); medicamentos psicogênicos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos, lítio, inibidores da monoamina oxidase, e qualquer medicação que possa interferir nas vias de testosterona.

Os estudiosos descobriram que 57% dos homens desse estudo tomam mais de três medicações. O uso de múltiplos remédios era mais comum no grupo de idade mais avançada - onde 53% dos homens de 50 a 59 anos tomam pelo menos três medicações, e 66% daqueles entre 60 e 70 anos tomam a mesma quantidade. Além disso, 73% dos homens que usam mais de três remédios possuem IMC maior de 35kg/m², dentro da faixa de obesidade. Outro dado revelado ainda é que 25% dos homens pesquisados usam, ao menos, 10 medicações.

Estilo de vida pouco saudável favorece disfunção sexual em homens
Outro estudo, publicado no The Journal of Sexual Medicine, revelou que hábitos pouco saudáveis, como problemas com peso, inatividade física, alto consumo de álcool, tabagismo e uso de drogas, aumentam as chances de disfunções sexuais em homens. Ao mesmo tempo, os pesquisadores liderados por um estudioso do Statens Serum Institut, na Dinamarca, perceberam que tal estilo de vida é mais comum em pessoas sexualmente inativas.

A análise contou com informações médicas de 5.552 homens e mulheres entre 16 e 97 anos. A partir dos dados, foi possível quantificar a porcentagem de indivíduos com riscos de saúde e disfunção ou inatividade sexual.

Os resultados apontaram que 78% dos homens e 91% das mulheres com hábitos de vida não saudáveis mantinham tal estilo por não terem um parceiro sexual. Já entre aqueles que tinham parceiros, os riscos de apresentar disfunções sexuais foi representativo apenas no caso dos homens, com probabilidade de 71%.

De acordo com os cientistas, há muitas razões para a disfunção sexual, incluindo algumas sobre as quais a pessoa não tem controle, como após tratamentos de câncer. Entretanto, os hábitos analisados na pesquisa faziam parte de escolhas individuais e, portanto, cabe a esses mesmos indivíduos decidir melhorar a sua vida sexual.

Fonte Minha Vida

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