Rede de hospitais tem buscado o modelo de central de compras a fim de reduzir custos. A Pró-Saúde obteve êxito na oferta desse tipo de serviços
Assim como o Brasil, a Saúde também é a bola da vez. O setor, em ebulição, assisti o crescimento da demanda de um público cada vez mais exigente e, como consequência, precisa investir em educação, gestão, boas práticas, tecnologia, entre muitos outros aspectos que contribuem para que o setor acompanhe a pujança do País. O cenário atual, repleto de oportunidades, já demonstra algumas tendências como a verticalização e movimentos de fusões e aquisições.
Tal estrutura em rede – tanto da saúde pública como privada – necessita de processos muito bem definidos e uma central de compras é um dos modelos cada vez mais implementados.
A Pró-Saúde, administradora e consultora de instituições de saúde, investe na abrangência de sua central de compras, que atende simultaneamente 45 hospitais atualmente, tendo incrementado 19 no final de 2011.
Para comprar 80% dos insumos e equipamentos hospitalares de cada hospital associado, três pilares precisam estar em funcionamento harmônico. São eles: diretrizes e processos bem definidos; tecnologia robusta, que traga confiança; e pessoas capacitadas e comprometidas.
De acordo com a gerente corporativa de logística da Pró-Saude, Mônica Granzo, a plataforma de compras eletrônicas da Paradigma contribuiu para a eficiência do serviço que, em quatro anos de uso, o atendimento da Central saltou de apenas três hospitais para 45.
Hoje, a Central de Compras já contabiliza 679 mil processos de compra, 426 mil itens de produtos e serviços negociados e uma economia média em torno de 12% sobre processos de compra tradicional.
Para que uma equipe de apenas onze profissionais consiga atender a demanda de 45 hospitais, o cronograma de trabalho da central é previamente definido de acordo com a parametrização dos níveis de estoque.
“Nossos clientes também tiveram uma significativa redução no custo operacional, pois a maioria dos hospitais atuava antes com quatro compradores. Hoje, precisa somente de um profissional para as compras locais. Todo o restante do processo é feito pela Central de Compras”, conta.
Para gerir demandas não programas, a central possui um profissional direcionado para os pedidos de urgência.
Mônica enfatiza a qualidade dos fornecedores da Pró-Saúde. A executiva conta que todo o serviço é avaliado, desde as condições do transporte dos produtos, das mercadorias em si, do tempo de entrega, entre outros. A empresa faz mais de três mil entregas avaliadas por mês.
Ainda de acordo com Mônica, com o método de trabalho, os hospitais tiveram um ganho de qualidade nos insumos adquiridos e economia na escala de preço. A Pró-Saúde segue os requisitos da ISO9001 e da ONA (Organização Nacional de Acreditação).
Muitos foram os desafios por que a empresa enfrentou para chegar ao número de 45 hospitais. “É preciso criar uma consciência corporativa e de colaboração, tirando do diretor o papel central e instituindo uma administração centralizada”, afirma Mônica.
Fonte SaudeWeb
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