Rubor crônico causou problemas absurdos em sua vida, e ele não aguentou
Brandon Thomas, de 20 anos, se matou porque sofria com um rubor crônico no rosto. Quando ele ficava vermelho de vergonha, era algo meio incontrolável, e ele acabava virando motivo de piadas.
Ele, que estudava na Universidade de Washington, Seattle, nos Estados Unidos, se jogou do 11º andar do prédio.
Antes de se jogar, Brandon deixou uma carta, em que dizia como sua condição crônica o levou a se matar, segundo o site MSNBC.
— Eu estou cansado de ficar vermelho. É exaustivo acordar todo dia e ter que encontrar modos de escapar das situações que me deixam vermelho.
Seus pais, Steve e Dawn, e seu irmão gêmeo Devin, ficaram devastados.
Eles explicam que Brandon ficava vermelho na sala de aula, no telefone, dirigindo ou mesmo quando lembrava que ficou vermelho.
Até o elevador ele evitava, para não ficar confinado em um pequeno espaço com alguém que ele conhecia, porque isso o faria ficar vermelho. Ia até o 11º andar de escadas.
O doutor Enrique Jadresic, psquiatra chileno expert na condição, também sofre do problema. Ele disse que algumas pessoas não conseguem controlar a vermelhidão e a vergonha associada a ela.
Ele diz, em um livro que escreveu, que a condição pode não só acabar com a autoestima da pessoa, mas também com o desejo de viver.
O tratamento é difícil: hipnose, terapia, drogas calmantes e até uma cirurgia que pode cortar o nervo que controla a vermelhidão, mas o sucesso da operação é de 50%, mais ou menos.
Fonte R7
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