Entre os principais motivos para as complicações estão alterações genéticas, infecções e falta de cuidados com a saúde
Crianças com comprometimento neuropsicomotor no Distrito Federal contam com serviço gratuito de estimulação precoce no Hospital Regional do Gama (HRG), em Brasília. A unidade presta atendimento a crianças de zero a três anos nessa condição, sem fila de espera.
A carência da estimulação nos primeiros anos de vida de uma criança diminui o ritmo do desenvolvimento e aumenta as chances de transtornos psicomotores, sócio-afetivos, cognitivos e da linguagem. A estimulação precoce tem como princípio básico o acompanhamento clínico-terapêutico de crianças e bebês de alto risco ou com alguma alteração do desenvolvimento neuropsicomotor, por meio de exercícios, jogos, atividades e técnicas, beneficiando o lado intelectual, físico e afetivo.
Para a fisioterapeuta Karla Cristina Nascimento Jubé, chefe do Núcleo de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e responsável pelo atendimento da estimulação precoce, é nos primeiros anos de vida que as crianças desenvolvem habilidades cognitivas e motoras para o resto da vida. "É nesta fase que o organismo revela-se apto ao aparecimento dos marcos do desenvolvimento (capacidade de segurar a cabeça, sentar sozinho, engatinhar, andar etc.)" , informou.
Entre os fatores que interferem no desenvolvimento infantil destacam-se alterações de genes, como a Síndrome de Down, infecções na gravidez (rubéola, toxoplasmose, sífilis, AIDS), alcoolismo, fumo, uso de remédios, exposição à radiação, baixo peso ao nascer, problemas de parto, icterícias graves, prematuridade, infecções agudas, violência, traumas etc. Nestas situações a identificação precoce é necessária e urgente, principalmente se não houve prevenção pré, peri ou pós-natal.
Fonte isaude.net
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