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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quase 60% dos pacientes apresentam algum efeito adverso ao tratamento da Aids

Pesquisa da USP também aponta que após sete anos de tratamento, a chance do paciente ter tido efeito colateral é de 80%

Pesquisa desenvolvida na USP que acompanhou o quadro clínico de soropositivos de 2003 a 2011, em 11 cidades das cinco regiões do Brasil, mostra que 57% dos pacientes que apresentaram algum efeito adverso ao tratamento da Aids, pelo menos um apresentou efeito adverso de nível no mínimo moderado. Os dados foram apresentados pelo pesquisador Alexandre Granjeiro, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, durante o I Seminário de Eventos Adversos e Medicamentos em HIV/Aids e Hepatites Virais, que acontece em Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

Das pessoas que apresentaram algum efeito colateral, a média é de 2,5 eventos por pessoa no período. A pesquisa também mostra que após sete anos de tratamento, a chance do paciente ter tido efeito colateral é de 80%, sendo mais comum a ocorrência de náuseas e vômitos.

Cerca de 75% dos pacientes em tratamento tomavam uma das três principais combinações de medicamento, não havendo diferenças significativas entre elas em relação à supressão de carga viral. Nos oito anos de tratamento, 98% deles conseguiram zerar a carga viral pelo menos uma vez.

No que diz respeito a eventos adversos, observou-se que a combinação com o Atazanavir é a com menor incidência de problemas no aparelho gastrointestinal, enquanto o Efavirenz é o que mais causa incidências psiquiátricas.

Durante o evento, que terminou neste domingo (26), o representante do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, defendeu uma integração entre os movimentos de aids e de hepatites virais. Segundo ele, conforme os movimentos se fortalecem, melhor fica a resposta às epidemias.

Fonte isaude.net

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