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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Capital do Rio Grande do Sul registra aumento de casos de coqueluche

Entre os pacientes diagnosticados neste ano, 98% são crianças menores de 10 anos. Entre elas, 79% têm menos de 1 ano

Os casos de coqueluche estão aumentando em número significativo em Porto Alegre (RS) em comparação a 2010 e 2011. O alerta é feito pela Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Até o último dia 3 de setembro, foram notificados na capital 103 casos. No ano de 2011, foram registrados 57 e, em 2010, 34.

Entre os pacientes diagnosticados neste ano, 98% são crianças menores de 10 anos. Entre elas, 79% têm menos de 1 ano. Do ano passado para cá, houve dois óbitos, um em 2011 e outro agora em 2012.

De acordo com a CGVS, a investigação dos casos confirmados indica que as crianças tiveram contato com adultos ou adolescentes com histórico de tosse por períodos prolongados. Ao contrário do que acontece com as crianças, a coqueluche em adultos e adolescentes normalmente é mais fraca e se manifesta apenas com tosse durante duas ou mais semanas, o que muitas vezes se confunde com sintoma alérgico.

Vacinação
Para proteção dos menores de 1 ano, é recomendada a vacina tetravalente (DTP+Hib), dividida em três doses, com intervalo de dois meses entre cada aplicação. Crianças de 1 ano a 6 anos completos devem receber a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), com reforço aos 15 meses e entre os 4 e 6 anos de idade. Os pais podem buscar orientação nos postos de saúde, levando o calendário de vacinas das crianças.

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, causada pelo bacilo chamado bordetella pertussis. É transmitida pelo contato direto com pessoa infectada ou pelas gotículas de tosse, espirro ou da fala. Pode ficar incubada no organismo por sete a 17 dias até se manifestar.

O principal sintoma, na fase inicial, são acessos de tosse seca incontrolável, persistentes por 14 dias ou mais. Ocorrem também febre baixa, coriza, espirros e lacrimejamento. O diagnóstico é feito geralmente por exame clínico, mas pode ser confirmado também por exame de laboratório, com análise de fluidos da parte nasal da faringe.

Fonte isaude.net

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