Em 2011 foram notificados 12 casos da doença no estado; curso busca melhorar diagnóstico da infecção na população
O tétano tem preocupado as autoridades de vigilância epidemiológica de Alagoas. Em 2010, foram registrados sete casos e no ano passado foram notificados 12 casos no estado. Nos dias 25 e 26 deste mês será realizado um curso destinado aos médicos e enfermeiros das unidades de saúde localizadas em Maceió. O objetivo é capacitá-los para que estejam aptos a realizar com precisão o diagnóstico do tétano, que não é feito por meio de exames laboratoriais, mas, através de exames clínicos e da história de lesões de pele.
" Como sabemos, a bactéria que causa o tétano é encontrada na terra, em materiais enferrujados, fezes, galhos, arbustos, águas putrefatas, poeira das ruas. Por isso, a contaminação pode ocorrer a qualquer momento e em qualquer lugar. Daí porque, é necessário estar prevenido e, neste caso, apenas a vacina evita a doença" , alerta a coordenadora do Núcleo Estadual de Doenças Imunopreveníveis, ao informar que, " todos devem tomar o reforço da vacina a cada dez anos e, quanto às gestantes, o reforço deve ocorrer a cada cinco anos" .
Claudeane Santos chama a atenção para o fato de o tétano levar à morte e revela que três alagoanos morreram em conseqüência da doença em 2010. Já no ano passado o número de óbitos passou para quatro e, em cinco anos, foram 19 mortes registradas no estado, ainda segundo os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Segundo ela, o diagnóstico ágil e preciso faz toda a diferença para o paciente. Isso porque, o tempo de incubação varia de 3 a 21 dias e, quanto menor for o tempo de incubação, maior a gravidade e pior o prognóstico. " Por isso, depois de um corte ou acidente, é recomendado procurar uma unidade de saúde, principalmente se vier a sentir sintomas como espasmos musculares, além de rigidez nos músculos respiratórios" , informou.
Fonte isaude.net
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