Pais também devem ficar em alerta durante os primeiros anos da criança, para evitar curvaturas de coluna
É no período gestacional que se desenvolvem todos os órgãos. Também é nessa fase da vida que se pode descobrir deformidades congênitas. Apesar do baque para os pais, tais anomalias podem ser tratadas, se descobertas em tempo.
De acordo com o ortopedista Aldemar Roberto Mieres Rios, a coluna vertebral começa a se desenvolver na terceira semana de gestação. A mesma estrutura genética que dará origem à coluna, também formará o aparelho urinário. Se ocorrer algum problema nesse período, o bebê poderá nascer com uma deformidade congênita.
A anormalidade pode ser diagnosticada do terceiro ao sexto mês de gravidez com a realização de uma ultrassonografia. O tratamento vai depender do tipo de deformidade, que pode ser uma escoliose, cifose, lordose, ou a combinação delas, uma cifoescoliose ou lordoescoliose. De acordo com Rios, 75% das deformidades são progressivas, 14% moderadamente progressivas e 11% não progressivas. Estas, normalmente, necessitam apenas de acompanhamento médico especializado. Já as progressivas necessitam de tratamento cirúrgico. Mas todas têm tratamento, conforme o médico.
Se a deformidade não for diagnosticada antes do parto, os pais devem ficar em alerta durante os primeiros anos da criança, observando se elas têm curvaturas típicas da escoliose idiopática (desvio da coluna para direita ou esquerda, formando um S ou C).
— As curvas congênitas tendem a ser muito rígidas e resistentes à correção. A progressão delas acontece com frequência durante os anos de crescimento, o que pode resultar em grandes deformidades — comenta Rios.
O desenvolvimento precoce da deformidade, por vezes resulta na pouca atenção dos pais para o diagnóstico. E isso gera sérios problemas. É preciso prestar atenção para evitar o avanço das curvas.
Fonte Zero Hora
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