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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Risco de câncer de mama adquirido na gravidez pode passar para próximas gerações

Ratas grávidas que ingeriram estrogênio sintético ou gordura produziram filhas, netas e bisnetas com maior risco para a doença

A exposição a produtos químicos ou alimentos que elevam os níveis de estrogênio durante a gravidez pode aumentar o risco da doença nas filhas, netas e até bisnetas, de acordo com cientistas da Virginia Tech, nos EUA.

A pesquisa revela que ratas grávidas que receberam dieta com estrogênio sintético ou com gordura produziram gerações seguintes de filhas que parecem ser saudáveis, mas que possuem um risco maior que o normal para o câncer de mama.

Apesar de os resultados ainda não terem sido validados em seres humanos, o estudo mostra que os danos ambientais podem ser passadas de uma geração para a outra não através de mutações genéticas, mas por meio de alterações "epigenéticas" que influenciam a forma como a informação genômica é decodificada.

"Mostramos pela primeira vez que alterações no DNA causadas pela dieta são hereditárias e transgeracionais. Também identificamos locais chaves de alteração que podem estar envolvidos ou ser responsáveis pelo aumento do risco de câncer de mama, e que podem servir como biomarcadores para novas estratégias de prevenção da doença", afirma o líder da pesquisa Yue "Joseph" Wang.

Dois terços dos cânceres de mama que ocorrem em famílias não têm causa genética conhecida, de acordo com os pesquisadores.

O estudo sugere que a doença pode ocorrer devido à herança da ingestão materna de dietas ricas em gordura e exposição ao excesso de estrogênio durante a gravidez.

"O próximo passo será estudar o momento da intervenção e os impactos das alterações no DNA que ocorrem no início, meio ou no final da gravidez. A notícia promissora é que intervenções farmacológicas podem ser capazes de reverter a exposição prejudicial", conclui Wang.

Fonte isaude.net

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