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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

5 práticas que evitam roubo de dados dos pacientes

Informações confidenciais de pacientes, como dados de seguro-saúde, informações sobre pagamentos e números de documentos podem ser utilizadas para golpes como roubo de identidade. Veja como se prevenir
 
O setor de saúde está se tornando mais visado, motivado principalmente por possíveis ganhos financeiros, segundo Relatório de Investigação de Violação de dados da Verizon, que já utiliza dados de 2012 para identificar novas tendências sobre a segurança de dados e como o comportamento dos agentes está mudando.
 
O que está em risco
Tradicionalmente, quando falamos em roubo de dados na indústria de saúde pensamos e possíveis históricos médicos de pacientes para usos adversos (venda ou chantagem), porém isso mudou. Hoje, muitos consultórios particulares funcionam como pontos de venda e usa os mesmo sistemas que empresas de varejo pequenas ou médias, e os dados roubados e procedimentos usados estão em linha com isso.
 
Um dos motivos principais para esse fenômeno é que muitas das empresas do setor são pequenas ou médias (entre 1 e 100 funcionários), portanto não possuem recursos para manter uma equipe responsável por TI e segurança de dados. Muitas vezes esse serviço, se presente, é terceirizado para empresas que utilizam soluções prontas sem avaliar se são apropriadas à realidade do negócio. Isso faz com que empresas pequenas e médias de varejo sejam alvos oportunos por sua alta vulnerabilidade.
 
Informações confidenciais de pacientes, como dados de seguro-saúde, informações sobre pagamentos e números de documentos podem ser utilizadas para golpes como roubo de identidade. Dados de pagamento podem ser usados para ganho financeiro. Esses dados podem vazar por ataques ao software de ponto de venda ou pelo roubo físico de máquinas nas quais estão registradas informações de pacientes.
 
O que é um ataque
Dividindo os ataques por tipos, duas táticas aparecem em 93% dos casos de roubo de dados no setor de saúde. O que é notável é que a grande maioria de ataques é oportunista, ou seja, não visava especificamente a empresa que foi atingida. Esse tipo de ação de larga escala geralmente é indiscriminado, rápido, automatizado e organizado por grupos de criminosos.
 
-Ataques foram feitos explorando credenciais padrão ou senhas simples
O que tratamos por hacking não necessariamente é um ataque de alta sofisticação. Os softwares de ponto de venda muitas vezes utilizam credenciais de usuários(nome de usuário e senha, por exemplo) padrão, ou acabam recorrendo às famosas senhas facilmente adivinháveis. Apenas explorando essas falhas básicas quase um terço das violações de dados se tornaram possíveis aos criminosos.
 
-Ataques envolveram a instalação de Malware
A instalação de malware é facilitada se o computador utilizado para a operação do software de ponto de venda também é usado por funcionários para acessar a internet ou arquivos pessoais. Infecções por meio de e-mails e websites suspeitos ainda são comuns e caracterizam a maior parte dos ataques oportunos.

Em 72% dos casos, o ataque inicial foi feito por um hacker utilizando senhas facilmente adivinháveis ou senhas padrão do sistema utilizado.

A duração de um ataque

Um ataque é caracterizado pelo período total entre a primeira ação dos criminosos até a descoberta e controle da violação. Em 87% dos casos, o primeiro ataque leva meros minutos desde o acesso inicial pelo criminoso até a chegada aos dados visados. Apenas 8% levam horas e 3% leva dias.
O fator crítico é a descoberta. Em 52% dos casos, as empresas levam meses para descobrir que seus sistemas estão comprometidos e que informações sensíveis estão sendo acessadas por terceiros. Ainda há 26% de casos em que a descoberta leva semanas, totalizando 78% de casos em que dados ficam expostos por logos períodos de tempo.
 
O que fazer?
O relatório envolve dados de muitos locais e tipos diferentes de empresas, portanto uma lista consolidada de melhores práticas para todas as situações não é algo realista. Porém, manter-se atento e seguir orientações básicas de segurança são medidas que todas as empresas devem seguir, além de manter uma perspectiva analítica e descobrir quais são os riscos que outras empresas como a sua já viveram.
 
O ponto de partida é o mesmo, uma vez que muitos ataques tem natureza similar e se baseiam em dados dos sistemas de ponto de venda.
 
01 – Mudar com frequência senhas para terminais de pontos de vendas

02 – Utilizar firewalls e/ou controlar o acesso remoto e serviços administrativos

03 – Evitar o uso de computadores com sistemas de ponto de venda para acessar a internet

04 – Certifique-se de que seu sistema de Ponto de venda atende aos requisitos de segurança PCI DSS

05 – Se você terceirizou a segurança de sua empresa, certifique-se de que seu prestador de serviço segue essas medidas.
 
Fonte SaudeWeb

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