Efeitos colaterais e duração do tratamento são diferentes nas duas terapias; pesquisadores compararam os dois
O tratamento mais comum para a incontinência urinária consiste em uma dose diária de anticolinérgico, medicamento que modifica a ação de determinados nervos. Também são usadas injeções de botox, frequentemente nos casos em que o medicamento não surte efeito.
Um estudo controlado por placebo descobriu recentemente que os dois tratamentos são igualmente úteis na redução da frequência de episódios de incontinência, mas os efeitos colaterais e a eficácia no longo prazo variam.
Os pesquisadores dividiram aleatoriamente 241 mulheres com incontinência urinária. Um grupo tomou o medicamento diariamente e recebeu uma injeção de placebo e o outro tomou o placebo diariamente e recebeu uma injeção de botox.
Os cientistas descobriram que os dois tratamentos reduziram de forma significativa os episódios de incontinência, segundo publicado no periódico The New England Journal of Medicine. O efeito colateral de boca seca foi muito mais comum entre as mulheres que tomaram o medicamento. Casos de infecção urinária e esvaziamento incompleto da bexiga foram mais comuns entre as que receberam a injeção de botox. É importante destacar que para as participantes que receberam botox a probabilidade de desaparecimento dos sintomas por completo foi bem maior.
Os cientistas descobriram que os dois tratamentos reduziram de forma significativa os episódios de incontinência, segundo publicado no periódico The New England Journal of Medicine. O efeito colateral de boca seca foi muito mais comum entre as mulheres que tomaram o medicamento. Casos de infecção urinária e esvaziamento incompleto da bexiga foram mais comuns entre as que receberam a injeção de botox. É importante destacar que para as participantes que receberam botox a probabilidade de desaparecimento dos sintomas por completo foi bem maior.
O medicamento precisa ser tomado diariamente, enquanto que o botox é fornecido em uma única injeção cuja eficácia tem duração de aproximadamente 6 a 12 meses.
"Os dois tratamentos são eficazes", afirmou o principal autor, Anthony G. Visco, professor adjunto de obstetrícia e ginecologia da Universidade Duke. "O estudo fornece dados aos pacientes para que estejam bem informados ao tomar decisões. As duas opções são razoáveis."
Fonte iG
Nenhum comentário:
Postar um comentário