Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ser promovido pode melhorar o salário, mas nem sempre a saúde

Ser promovido no trabalho tem seus benefícios, mas um estudo da Universidade de Toronto mostrou que pessoas em posições mais altas, como as de chefia, estão mais propensas a determinados problemas físicos e psicológicos e que pode haver uma diminuição da qualidade de vida associada à promoção para um cargo onde se exige liderança.
 
O estudo, publicado no periódico Social Science and Medicine, usou dados de 1.800 pessoas em posição de chefia de diferentes áreas e setores, e revelou os pontos positivos e negativos de exercer a autoridade no local de trabalho.
 
Pessoas em posição de chefia são, de acordo com a definição do estudo, aquelas que gerenciam diretamente o trabalho de outros empregados, definem os salários dos subordinados e podem opinar sobre a contratação ou demissão de profissionais.
 
Os pesquisadores Scott Schieman e Sarah Reid, descobriram que pessoas com um cargo mais alto normalmente conseguem certos benefícios para a própria saúde. Seus salários são maiores – o que muitas vezes pode se refletir em uma baixa no nível de estresse e em um cuidado maior com a saúde – e os cargos envolvem solução de problemas, o que faz com que o trabalho seja mais interessante e prazeiroso de uma forma geral.
 
“Infelizmente há também a parte ruim. Na maioria dos casos, inclusive, os riscos à saúde são maiores que os benefícios”, diz Schieman.
 
Pessoas em cargos mais altos disseram conviver com conflitos interpessoais constantemente, tanto no ambiente profissional como fora dele. Eles também são propensos a levar problemas do trabalho para o lar, o que influencia na vivência familiar e pode inteferir no bem-estar que as folgas deveriam gerar. Esses fatores aumentam o risco de estresse psicológico, descontrole emocional e piora da saúde, contrapondo os benefícios.
 
O estudo traz novos dados pra a resolução de um paradoxo sociológico: quanto mais alta a posição de um profissional no trabalho, menor deveria ser o nível de estresse e a saúde também deveria se beneficiar, entretanto não é o que se observa nos dados coletados. Os pesquisadores sugerem que é necessário entender as dinâmicas que agem sobre essas condições de trabalho, extrapolando os fatores envolvidos nesse tipo de situação.
 
Fonte O que eu tenho

Nenhum comentário:

Postar um comentário