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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Cuidados com os filhos durante o verão: micoses

As frieiras são ocasionadas pela exposição excessiva  a umidade
Areia, terra e água. A combinação desses elementos – abafados embaixo das roupas ou nas dobras do corpo – com calor é a condição ideal para que os fungos se multipliquem em sua pele. E o resultado de uma superpopulação de fungos é a micose.
 
Nem sempre esses fungos estão no ambiente que a pessoa está visitando. Muitos desses micro-organismos já estão na pele, naturalmente. Mas o suor excessivo devido aos dias quentes também pode facilitar que eles se multipliquem demasiadamente. Por isso, o melhor é controlar essas condições. Adultos podem ser mais eficientes nessa empreitada, mas as crianças acabam sendo menos suscetíveis a essa atenção.
 
“A micose é uma condição de origem fúngica, então é preciso evitar que exista um ambiente muito propício para que esses fungos se instalem. Após um banho de mar, é melhor se enxaguar com água e se secar, para evitar que eles achem tudo muito confortável”, explica Marcos Antônio Cyrillo, infectologista do Hospital Santa Catarina, em São Paulo.
 
Além disso, explica o especialista, o ideal é trocar de roupa e secar os maiôs, biquínis e sungas ou bermudas ao sol. As marcas deixadas por essas roupas na pele também são outro local onde essas micoses aparecem.
 
“A micose pode ser mais comum nas crianças, principalmente pelo fato da pele delas ser mais sensível e dos anticorpos menos preparados para combater uma condição que está se instalando. Outra situação comum é possível de se observar em crianças que usam fraldas. Como a urina e as fezes são meios úmidos – possuem substâncias que podem irritar a pele –, quando isso fica na fralda, em contato com a pele e abafada por causa das roupas, pode haver um início de micose que, se não tratada, vira um problema, causando coceira e irritação na criança. Nas meninas pode também haver a infecção urinária, que não é uma micose, mas tem causas similares”, diz Cyrillo.
 
O tratamento é relativamente simples, muitas vezes apenas com o controle da situação – melhorando a higiene e secando o excesso de umidade – e usando roupas de tecidos naturais (que facilitam que o suor evapore, ficando menos tempo em contato com a pele). “É só manter o local seco e arejado”, brinca o especialista.
 
Se a situação se agravar, o uso de pomadas antifúngicas também resolve rapidamente a questão. Em casos mais avançados é possível que seja necessário o uso de medicamentos para dar fim à situação. Mas é preciso tomar cuidado nesses casos, especialmente as gestantes.
 
“Durante a gravidez há alteração nos sistema imunológico da gestante, além de suor mais intenso e ganho de peso (e, portanto, maior superfície onde o suor pode se acumular). E o uso de medicamentos nesses casos é contraindicado, pois pode afetar a saúde do feto”, finaliza Cyrillo.

Fonte O que eu tenho

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