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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Pesquisadores desenvolvem máquina de Raios-X tridimensionais e coloridas

Pesquisadores da Universidade de Manchester, Reino Unido, desenvolveram uma câmara com o objetivo de usá-la para reproduzir imagens de raios-X tridimensionais e coloridas, praticamente em tempo real. Os resultados dos testes foram publicados na revista Analyst.

A capacidade do dispositivo de identificar a composição do objeto digitalizado pode levar a uma grande melhora de forma radical na visualização do câncer.
 
O sistema de raios-X desenvolvido pelo professor Robert Cernik juntamente com outros cientistas pode ser usado para detectar tipos de tecidos anormais a partir de biópsias.
 
“O fato de que agora podemos usar esta tecnologia em um ambiente de laboratório é um importante passo em frente. Quando nós desenvolvemos a ideia há cinco anos foi necessário o poder de um sincrotron para produzir os raios-X. Além disso, nós só tivemos acesso a detectores baseados em silício. Isto é um problema porque o silício é um átomo de luz e não para os raios-X de alta energia que vem através de objetos grandes. Agora podemos alcançar os mesmos resultados de imagem com uma câmera de 80 x 80 pixel que suporta em tempo real a radiografia hiperespectral até energias muito altas”, explica Cernik.
 
Segundo o pesquisador, os sistemas atuais de imagem como escâneres espirais não utilizam toda a informação contida no feixe de raios-X, destacando que se pode usar todos os comprimentos de onda presente para fornecer uma imagem colorida de raios-X em um número de geometrias de imagem diferentes.
 
Além de fornecer mais informações sobre o objeto a ser radiografado, a nova técnica também diminui o tempo que leva para criar uma imagem tridimensional. O processo ao invés de construir uma centena de imagens separadas, produzindo um mapeamento, o novo sistema cria a imagem em um movimento de varredura que fará com que se leve alguns minutos.
 
“O fato de que a imagem pode ser tomada ao mesmo tempo, como a utilização de métodos mais convencionais e no mesmo prazo significa que mais informações podem ser obtidas a partir de amostras de biópsia. Esta abordagem será mais precisa na diferenciação entre tipos de tecidos normais e anormais reduzindo o diagnóstico errado”, aponta Cernik.
 
A equipe agora busca parceiros industriais para aperfeiçoar a tecnologia de raios-X para cada aplicação específica (aeroespacial, segurança e imagens médicas, por exemplo). A equipe também está perto de criar o primeiro scanner de tomografia computadorizada colorida, o que pode melhorar dramaticamente o diagnóstico de uma série de condições.
 
Fonte Corposaun

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