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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Política chinesa do filho único gera adultos desajustados socialmente

A política chinesa instituída em 1979 de limitar a um filho por casal da zona urbana criou uma geração de "mimados" com significativas diferenças em relação aos que nasceram antes da política, segundo estudo publicado na revista "Science".
 
"A política chinesa de apenas uma criança, uma das abordagens mais radicais para limitar o crescimento populacional, produziu indivíduos significativamente menos confiantes, menos confiáveis, mais relutantes em arriscar, menos competitivos, mais pessimistas e menos conscienciosos", afirma a equipe de Lisa Cameron, da Universidade Monash, de Clayton, Austrália.
 
Já se imaginava que essas crianças seriam diferentes, tanto que seus apelidos na China são "pequenos imperadores" ou "a geração mimada".
 
As conclusões foram obtidas graças a experimentos de economia que mediam qualidades como altruísmo ou competitividade realizados com 421 pessoas, nascidas tanto antes como depois da introdução da política.
 
Nesses experimentos os voluntários tomam decisões como investir ou não pequenas quantidades de dinheiro e se ajudam outros ou não.
 
"A política chinesa de um filho fornece um experimento natural que nos permite identificar o impacto de ser filho único", dizem Cameron e colegas.
 
Mas ser filho único parece ser um problema apenas chinês, pois, segundo os autores, estudos de personalidade de filhos únicos ou com irmãos no Ocidente não mostraram grandes diferenças.
 
"Diferentes relacionamentos com os pais e a falta de interação com irmãos têm sido identificados na literatura da psicologia como dois motivos pelos quais as crianças podem se desenvolver de modo diferente daquelas que tem irmãos", dizem os autores.
 
Fonte Folhaonline

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