Uma grande preocupação dos pais, principalmente em época de volta às aulas, é o peso da mochila que os filhos vão carregar. Recentemente foi aprovada, no Paraná, uma lei que limita pesos máximos para as mochilas escolares dos alunos da rede pública e privada de ensino.
O fisioterapeuta, Dr. Giuliano Martins, afirma que os cuidados são necessários para evitar futuros problemas, como desvios de postura, escolioses, lordoses cervicais e lombares, além de dores em toda a musculatura.
O especialista explica que o peso máximo deve variar conforme a idade da criança ou adolescente. “Não existe uma regra, pois o peso varia de acordo com a idade do aluno e a forma como ele será carregado. Mas o que devemos fazer é usar nosso bom senso. Uma criança de cinco anos, por exemplo, deve carregar no máximo um quilo, já um adolescente de 15 anos deve carregar no máximo cinco quilos, e isso se for levado em uma mochila adequada”, salienta.
O fisioterapeuta orienta que as mochilas de rodinhas são a melhor forma de carregar peso sem prejudicar a coluna. “Essas mochilas evitam o peso sobre os ombros e as costas. Mas, se não for possível, devemos usar as alças das mochilas cada uma em um braço e respeitando o limite de peso do seu corpo e sua idade”, alerta. Quem está acostumado a sobrecarregar um dos lados do corpo pode gerar dores, desvios posturais e até mesmo hérnia de disco com o passar do tempo.
Além de todos os cuidados, há quem pense que as bolsas, carregadas debaixo do braço, são melhores que as mochilas. O fisioterapeuta afirma que essa teoria é um engano. “O importante é sempre dividir a carga nos dois membros para evitarmos problemas futuros. Sempre deve-se ter bom senso e lembrar que nosso corpo foi feito para fazer movimento e não para carregar peso”, enfatiza.
Fonte Corposaun
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