Dezenas de pessoas estiveram esta manhã em frente ao Hospital de São José, em Lisboa, no anúncio público de constituição da Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde.
O movimento, que partiu da anterior Plataforma em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa, pretende alargar o seu âmbito de intervenção para a cidade de Lisboa, juntando profissionais de saúde e utentes, e promovendo formas de luta contra o encerramento de serviços de saúde e privatizações, e contra a redução dos custos na saúde.
"Não podemos permitir a destruição do Serviço Nacional de Saúde que trouxe tantos benefícios durante os últimos 40 anos. O direito à saúde está previsto na nossa Constituição, não podemos abdicar dele. O Estado tem obrigação de promover a saúde e a sua qualidade", disse Cecília Sales, da Comissão de Utentes da Cidade de Lisboa.
"O Governo quer tirar-nos um direito que é nosso e transformar a saúde num negócio", acusou Célia Portela da CGTP: "Prometemos continuar a lutar contra estas políticas que prejudicam todos, pondo em causa a nossa saúde e as nossas vidas", acrescentou.
A plataforma é constituída pela Comissão de utentes da Cidade de Lisboa, pela Direção Regional dos Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Movimento Democrático das Mulheres, Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Sindicato dos Trabalhadores das Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, e pela União dos Sindicatos de Lisboa- CGTP-IN.
A apresentação contou ainda com a presença de Rita Rato, deputada do PCP.
Fonte Correio da Manhã
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