Uma parceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates, o Ministério da Saúde e o CNPq destinará US$ 8 milhões (cerca de R$ 16 milhões) para pesquisas sobre nascimentos prematuros no país.
A parceria, anunciada nesta terça-feira (26) no seminário Grand Challenges and Integrated Innovations, no Rio de Janeiro, tem como objetivo incentivar a criação de soluções para reduzir o índice de prematuridade no Brasil.
Uma prévia do resultado de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz, apresentada no evento, mostrou que a prematuridade atinge atualmente 10,5% dos nascimentos no Brasil.
A parceria com a fundação de Bill Gates, criador da Microsoft, pretende financiar pesquisas da comunidade científica brasileira, além de empreendedores autônomos.
As melhores soluções, como vacinas e programas de prevenção e diagnóstico de nascimentos prematuros, serão replicadas globalmente. Será a primeira participação do Brasil no programa Grand Challenges (Grandes Desafios), da Fundação Gates.
O regulamento e os detalhes de inscrição estarão na página do CNPq na internet. A primeira fase de inscrições, onde os candidatos apresentam a carta de intenções com um resumo de seus projetos, começa nesta terça-feira (26) e vai até o dia 7 de maio.
O secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, disse acreditar que até 20 projetos deverão ser contemplados. A escolha do tema, explicou, foi feita após debates com a comunidade científica brasileira que identificou na prematuridade um dos importantes problemas de saúde pública do país.
"A principal causa da mortalidade nas crianças até um mês de idade é o parto prematuro. Uma criança prematura tem muito risco de ter outros problemas ao longo de sua vida. Foi por isso que escolhemos esse tema para a parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates", afirmou Gadelha.
Fonte Folhaonline
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