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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Consumo de ferro diminui risco de TPM, sugere estudo

O espinafre é rico em ferro
Uma nova pesquisa feita por cientistas americanos indicou uma relação entre consumo de ferro e TPM (tensão pré-menstrual).
 
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts e de Harvard investigaram os hábitos alimentares de 3.000 mulheres. Aquelas que indicavam ter uma dieta rica em ferro eram entre 30% e 40% menos propensas a ter TPM do que aquelas que consumiam quantidades baixas.
 
O trabalho, que será publicado no "American Journal of Epidemiology", é um dos primeiros a analisar se o consumo de minerais na dieta está relacionado ao surgimento da TPM.
 
É preciso ressaltar, porém, que o estudo não teve intervenção. Os pesquisadores só observaram a dieta das participantes, e não intervieram. Atividades físicas, peso, fumo e outros fatores foram levados em consideração, no entanto.
 
As mulheres no estudo preencheram questionários sobre seus hábitos alimentares durante os dez anos. Após esse período, 1.057 delas foram diagnosticadas com TPM, enquanto 1.968 permaneceram livres do problema.
 
Ajustando a ingestão de cálcio e outros fatores, os pesquisadores então compararam a ingestão prévia de minerais indicada nos questionários. Eles compararam as quantidades entre as mulheres que não tinham pouco ou nenhum sintoma menstrua com as identificadas com TPM.
 
"Nós descobrimos que as mulheres que consumiram ferro de verduras e suplementos alimentares, ou seja, de fontes não ligadas diretamente à carne, tiveram entre 30% a 40% menos risco de desenvolver TPM do que aquelas que consumiram menores quantidades de ferro", disse a Elizabeth Bertone-Johnson, uma das autoras do estudo.
 
Por outro lado, mulheres que consumiam quantidades elevadas de potássio tiveram mais chances de ter sintomas da TPM, em comparação com as que tinham níveis baixos.
 
Sem exageros
A pesquisadora afirma que o nível de ferro identificado para o menor risco de desenvolver TPM é de 20 miligramas diários. Uma quantidade superior à atual recomendação diária de 18 miligramas para mulheres antes da menopausa.
 
A cientista alerta para os riscos do consumo excessivo.
 
"Como o consumo alto de ferro pode ter outros efeitos sobre a saúde, as mulheres devem evitar consumir mais do que os níveis toleráveis, a menos que haja uma recomendação diferente do médico", disse Bertone-Johnson.
 
Fonte Folhaonline

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