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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SP entrega 20 novos leitos para dependentes químicos

Agora, o Estado de São Paulo passa a contar com 910 leitos específicos,
 em clínicas próprias ou serviços contratados, para dependentes químicos
Governo do Estado vai investir cerca de R$ 2 milhões por ano para custeio das novas vagas destinadas a adultos
 
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega, oficialmente, nesta terça-feira (26), 20 novos leitos exclusivos para tratamento gratuito de dependentes químicos. As vagas, disponibilizadas no Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (Caism) “Dr. David Capistrano da Costa Filho” da Água Funda, serão custeadas integralmente pelo governo do Estado.
 
Agora, o Estado de São Paulo passa a contar com 910 leitos específicos, em clínicas próprias ou serviços contratados, para dependentes químicos. A meta é que até 2014, o Estado conte com 1,2 mil leitos, ampliando em 149 % a capacidade total de internação. Em 2011 eram 482 leitos.
 
Os 20 leitos serão destinados aos dependentes químicos do sexo masculino, acima dos 18 anos. No Caism, durante o tratamento, os pacientes são atendidos em grupos semanais por equipes multiprofissionais, composta por assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira e psiquiatra. Também são realizados grupos operativos e psicoeducacional e de atendimento familiar.
 
Para os internos, há atividades físicas diárias, como alongamento e aulas práticas na quadra de esportes, além da realização de festivais esportivos. Já nas oficinas terapêuticas, os pacientes podem desenvolver atividades de acordo com sua compreensão e habilidades, como trabalho em madeira ou materiais recicláveis, decoupage, mosaico, pintura, cordas, crochê, costura, bordado, pinturas em tecidos, entre outras.
 
Somente de janeiro a outubro de 2012, foram realizadas 454 internações na unidade. Em média, em 2012, o Caism realizou, por mês, cerca de 485 atendimentos ambulatoriais, incluindo o atendimento oferecido a pacientes psiquiátricos.
 
O Centro mantém um vínculo com os Caps-AD (Centros de Atenção Psicossociais em Álcool e Drogas) e, somente após agendamento ambulatorial, é que o paciente poderá receber alta para dar continuidade ambulatorial ao tratamento.
 
“A dependência química é dos grandes males da atualidade e um problema que envolve também a saúde pública. Por isso, estamos investindo cada vez mais na ampliação da rede de atendimento aos dependentes para garantir que eles tenham um tratamento adequado e eficaz que os ajudem não só no processo de reabilitação, mas também no processo de ressocilização”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
 
Fonte Saudeweb

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