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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Estudo analisa dados de 25 anos após uso de radioterapia em câncer de próstata

A pesquisa incluiu 3.546 homens com câncer de próstata tratados
 pelo implante I-125 seguido de radiação externa
O levantamento da Radiotherapy Clinics of Georgia aponta um período de 15 anos com PSA menor que 0,2 para evitar recorrência
 
"Se o PSA de um homem é menor que 0,2 ng/ml após passados 15 anos do tratamento, os casos de recorrência da doença devem ser raros. Com base nesta informação, podemos concluir que este é o período mínimo necessário para entender completamente os resultados da evolução da doença."
 
A afirmação é resultado do estudo realizado por quatro médicos da Radiotherapy Clinics of Georgia (RCOG), clínica que realiza um dos maiores programas de próstata dos EUA, é o primeiro do mundo a analisar 25 anos de dados de acompanhamento após o tratamento de radioterapia em pacientes de câncer de próstata.
 
De acordo com Frank Critz, fundador e diretor médico da RCOG, " o programa de próstata da instituição é o único do gênero a ter recolhido e mantido um banco de dados de registros de clínica de todos os pacientes ao longo de um período de 30 anos de uma forma consistente e abrangente.
 
A pesquisa incluiu 3.546 homens com câncer de próstata tratados pelo implante I-125 seguido de radiação externa. Setenta e três por cento dos homens não apresentavam evidência de câncer de próstata 25 anos depois da realização do programa.
 
O estudo comparou pacientes tratados entre 1984-2000 a dois estudos anteriores de prostatectomia que analisaram 15 anos de acompanhamento de dados e uma sobrevida livre de doença (DFS) usando como base um PSA menor que 0,2. Uma sub-análise dos pacientes tratados com implantes transperineal entre 1995 e 2000, apontou média de 15 anos de sobrevida livre de doença (DFS) em 79% dos casos.
 
Os levantamentos incluíram, ainda, mais de 300 homens com reincidência do câncer. Pacientes que foram tratados entre 16-25 anos atrás. Os resultados mostraram que a maioria das recidivas ocorreram nos primeiros cinco anos após o tratamento.

 
Fonte isaude.net

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