Uma investigação interna culminou com o flagrante |
Ela foi liberada no final da tarde do domingo (10) após habeas corpus e responderá em liberdade por falsificação de documento público. O flagrante foi feito por guardas municipais no momento em que a médica utilizava os moldes para simular a presença dos funcionários na unidade.
A denúncia do esquema chegou à prefeitura há cerca de 20 dias, de acordo com o prefeito Acir Filló. Uma investigação interna culminou com o flagrante. O autor da denúncia foi um funcionário do próprio Samu. Cinco médicos foram afastados do serviço, incluindo Thauane e o coordenador do Samu, Jorge Cury. Em depoimento, a médica relatou que Cury seria o mentor do esquema e afirmou que a fraude envolvia 11 médicos.
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Segundo o secretário municipal de Segurança, Carlos César Alves, Thauane disse que cada um dos 11 médicos envolvidos comprometeu-se a repassar R$4,8 mil por mês para Cury, valor que seria referente a quatro plantões. Pedimos ao Ministério Público que se investigue com rigor e puna todos na forma da lei. Pedimos também para a Câmara Municipal fazer uma Comissão Especial de Inquérito, disse o prefeito. Procurado, o advogado da médica não respondeu às ligações.
Segundo Filló, a médica trabalhava no Samu havia dois anos. O serviço conta com cerca de 40 funcionários, entre profissionais da saúde e da área administrativa. Por causa da fraude, os plantões contavam com menos profissionais do que era previsto. Chegamos a ficar sem médicos no plantão, havia um déficit. Essa é uma prática antiga, que ocorre há mais de dois anos.
Fonte Estadão
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