O Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está garantido além de 2015. O alerta é do próprio ministro da Saúde que ontem assegurou a sustentabilidade do SNS apenas a curto e médio prazo.
Para Paulo Macedo, as medidas adotadas pelo Governo serviram apenas para evitar a rutura no imediato, reforçando ser necessário mais mexidas no setor da Saúde.
"A sustentabilidade económica do SNS a longo prazo, além de 2015, não está garantida, e por isso é necessário avançar com reformas adicionais", afirmou Paulo Macedo, durante a apresentação do estudo ‘O Setor da Saúde: Da Racionalização à Excelência’, em Lisboa.
Para o ministro, foi o trabalho efetuado até agora pelo Governo que permitiu manter o SNS: "Se não tivessem sido adotadas as medidas de emergência logo em 2011, a sustentabilidade do SNS não estaria assegurada no curto prazo. Conseguimos a sustentabilidade no curto e médio prazo, mas ainda não no longo prazo".
No que diz respeito a medidas a serem aplicadas, para garantir a sustentabilidade do SNS, Paulo Macedo já definiu a estratégia: "É preciso implementar reformas, designadamente de motivação dos profissionais. O pagamento dos incentivos deve ser alargado aos profissionais hospitalares".
Outras medidas passam pela "criação de centros de excelência e de organização de várias áreas", afirmou o ministro Paulo Macedo, realçando o contributo do estudo ontem apresentado: "Iniciativas como este estudo são importantes e merecem análise e reflexão do Governo."
O estudo conclui que "Portugal tem de ter um setor da Saúde competitivo internacionalmente" e, para isso, apresenta cinco propostas para a uma melhor racionalização do SNS. Para o estudo elaborado pela Porto Business School, contribuíram diversas personalidade ligadas ao setor, como as ex-ministras da Saúde Leonor Beleza e Maria de Belém Roseira.
Para o ministro, foi o trabalho efetuado até agora pelo Governo que permitiu manter o SNS: "Se não tivessem sido adotadas as medidas de emergência logo em 2011, a sustentabilidade do SNS não estaria assegurada no curto prazo. Conseguimos a sustentabilidade no curto e médio prazo, mas ainda não no longo prazo".
No que diz respeito a medidas a serem aplicadas, para garantir a sustentabilidade do SNS, Paulo Macedo já definiu a estratégia: "É preciso implementar reformas, designadamente de motivação dos profissionais. O pagamento dos incentivos deve ser alargado aos profissionais hospitalares".
Outras medidas passam pela "criação de centros de excelência e de organização de várias áreas", afirmou o ministro Paulo Macedo, realçando o contributo do estudo ontem apresentado: "Iniciativas como este estudo são importantes e merecem análise e reflexão do Governo."
O estudo conclui que "Portugal tem de ter um setor da Saúde competitivo internacionalmente" e, para isso, apresenta cinco propostas para a uma melhor racionalização do SNS. Para o estudo elaborado pela Porto Business School, contribuíram diversas personalidade ligadas ao setor, como as ex-ministras da Saúde Leonor Beleza e Maria de Belém Roseira.
Fonte Correio da Manhã
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