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quarta-feira, 13 de março de 2013

Múmias de 4.000 também sofriam de obstruções arteriais

Muitas das doenças enfrentadas atualmente são vistas como resultados dos maus hábitos contemporâneos de saúde, como a má alimentação e o sedentarismo. Porém, uma nova descoberta mostra que algumas condições estão presentes na humanidade há séculos.
 
Pesquisadores encontraram 137 múmias de aproximadamente 4.000 anos de idade. Elas são originárias de tribos indígenas do Peru e de populações egípcias antigas. Enquanto alguns corpos tinham sido mumificados de propósito, outros passaram naturalmente por esse processo devido a condições ambientais dos locais onde estavam sepultados.
 
A maioria das múmias tinha vivido menos de 60 anos e apesar de elas virem de populações que se alimentavam principalmente de grãos ou de carne e peixe, todas elas apresentavam arteroesclerose – depósitos de cálcio nas artérias que podem reduzir o fluxo sanguíneo e causar ataques de coração.
 
“Em um total de três continentes diferentes e um total de cinco locais pré-históricos as pessoas tinham arteroesclerose. A generalidade das nossas observações sugere que (a doença cardíaca) é realmente uma parte básica do envelhecimento humano sob todas as circunstâncias”, explica o pesquisador Caleb Finch da University of Southern California (EUA).
 
A pesquisa foi apresentada no periódico The Lancet.
 
Fonte Live Science

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