Além de questionar a qualidade dos médicos estrangeiros, a entidade põe em dúvida as reais intenções do governo brasileiro com a medida |
“O Conselho Federal de Medicina condena veemente qualquer iniciativa que
proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com
diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação. Medidas
neste sentido ferem a lei, configuram uma pseudoassistência com maiores riscos
para a população e, por isso, além de temporários, são temerários por se
caracterizarem como programas político-eleitorais”, diz a nota.
A entidade ainda propõe a criação de uma carreira de Estado para médicos do
Sistema Único de Saúde (SUS), para suprir a falta de profissionais na rede e
reivindica mais recursos para o setor, “um mínimo de 10% da receita bruta da
União”.
Ainda de acordo com a nota, o CFM diz que, juntamente com os conselhos
regionais de Medicina, “envidarão todos os esforços possíveis e necessários,
inclusive as medidas jurídicas cabíveis, para assegurar o Estado Democrático de
Direito no país, com base na dignidade humana”.
Fonte Agência Brasil
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