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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Continua Health Alliance chega ao Brasil em prol da interoperabilidade

Empresas como IBM, Intel, Samsung, Cisco Systems, entre outras, estão reunidas em organização sem fins lucrativos a fim de estabelecer “guidelines” em torno dos dispositivos de saúde pessoais e corporativos
 
Uma das barreiras para que as instituições de saúde implementem sistemas e os integrem a diversos dispositivos móveis é a falta de interoperabilidade e padronização das soluções ofertadas. Atentas a este grande dificultador para o desenvolvimento da saúde no mundo, 280 empresas, muitas delas concorrentes no mercado, estão reunidas por meio da organização sem fins lucrativos Continua Health Alliance, que agora chega ao Brasil. O “Grupo de Trabalho Brasil”, lançado oficialmente nesta terça-feira (22/05) durante a Feira Hospitalar, irá gerir as relações da coalizão com as instituições e órgãos do governo em toda a América Latina.
 
“O intuito é reunir conhecimento para que os sistemas trabalhem em conjunto e sejam suportados por “guidelines””, explica o presidente global da Aliança e diretor da Qualcomm Life, Clint McClellan, ressaltando a necessidade brasileira, tendo em vista o envelhecimento da população, o crescimento dos crônicos e o aquecido movimento do mercado.
 
A organização – presidida no Brasil pelo CEO da Unit Care, Luiz Tizattto e José Luis Bruzadin, gerente da Intel, como vice-presidente -, fará reuniões periódicas a fim de estimular o desenvolvimento da tecnologia em torno dos dispositivos de saúde ligados a soluções pessoais e corporativas.
 
Para ser associada à Continua, que detém mais de 280 empresas em todo o mundo – entre elas IBM, Intel, Samsung -, é preciso – além de ter expertise em conectividade para saúde -, investir US$ 1 mil no primeiro ano, US$ 2,5 mil no segundo e US$ 6,5 mil no terceiro. Entretanto, McClellan enfatiza que os “guidelines” próprios podem ser utilizados gratuitamente, porém, sem o selo de certificação de interoperabilidade da Aliança. “Mas quando o governo sinalizar que quer seguir os padrões da Continua, por exemplo, as empresas envolvidas devem se tornar membros e, assim, terem a certificação em seus aparelhos”, explica o presidente.
  
Além de barreiras entre sistemas que não “conversam” com equipamentos ou dispositivos médicos, o custo tecnológico é outro entrave para a eficiência dos processos assistenciais. Para Tizatto, a iniciativa de trazer a Continua para o Brasil é mostrar que, através do ganho de escala, é possível reduzir custos, inclusive no SUS.
 
Presente na Europa e EUA, o foco da entidade, agora, está nos países emergentes como Índia, China, Taiwan e Singapura. Entre as atividades que desempenha estão apoio à marca de certificação, eventos e colaborações para suportar a tecnologia e inovação clínica, além da prestação de serviços de divulgação destes novos dispositivos para empregadores, contribuintes, governos e prestadores de serviços em homecare.
 
Fonte Saudeweb

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