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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nova vacina oral mostra promessa contra diarreia causada por E. coli

Vacina é composta por quatro estirpes bacterianas de E. coli inativadas e da subunidade B da proteína LCTBA
Foto: The University of Gothenburg
Vacina é composta por quatro estirpes bacterianas de
E. coli inativadas e da subunidade B da proteína LCTBA
Vacina contendo bactéria inativada pode reduzir mortes infantis por diarreia em países de baixa e médica renda
 
Pesquisadores do University of Gothenburg Vaccine Research Institute, na Suécia, anunciaram resultados bem sucedidos em testes realizados com uma vacina oral contra a diarreia causada pela bactéria Escherichia coli.
 
Bactérias Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) são a principal causa de diarreia em crianças que vivem em países de baixa e média renda resultando em 400 milhões de episódios de diarreia e cerca de 300 mil mortes de crianças por ano.
 
ETEC também é a principal causa da doença entre os viajantes internacionais para países em desenvolvimento. Entre os 65 milhões de pessoas que viajam de países industrializados para áreas de alto risco de ETEC no mundo em desenvolvimento, entre 30 e 50% experimentam pelo menos um episódio de diarreia durante a viagem.
 
Hoje não existe vacina disponível para ETEC no mercado para uso em crianças ou viajantes em áreas de alto risco da doença.
 
A nova vacina oral contra ETEC está sendo desenvolvida na Suécia e a fase clínica I desta vacina já foi concluída com êxito. Todos os parâmetros primários predefinidos para o estudo foram realizados e mostram que a vacina é segura, com poucas e leves reações adversas, além de ser fortemente imunogênica, estimulando respostas imunes a todos os componentes da vacina.
 
A vacina, composta por quatro estirpes bacterianas de E. coli inativadas e da subunidade B da proteína LCTBA, foi testada para segurança e imunogenicidade em um total de 129 voluntários saudáveis.
 
Os participantes do estudo foram separados aleatoriamente para receber duas doses orais de duas semanas de intervalo, ou a vacina sozinha, a vacina coadministrada com um adjuvante por via oral em uma dose mais baixa ou mais elevada, ou ainda uma preparação placebo inativo.
 
Além dos parâmetros de segurança, as respostas de anticorpos contra vários componentes da vacina nas fezes, ou anticorpos produzidos por linfócitos de sangue periférico no intestino foram medidos em intervalos de tempo diferentes.
 
A vacina foi bem tolerada pelos participantes do estudo. Os eventos adversos foram poucos e geralmente leves sem diferença observada em indivíduos que receberam a vacina ou um placebo. No total, 75% de todos os receptores de vacina responderam a todos os 5 principais componentes da vacina.
 
Além disso, 85% dos indivíduos que receberam a vacina coadministrada com baixa dose de adjuvante apresentaram respostas imunitárias significativas para todos os componentes da vacina. Além de exibir excelente segurança e imunogenicidade, os resultados também confirmam resultados pré-clínicos anteriores, bem como os resultados clínicos obtidos com uma versão protótipo desta vacina.
 
Os resultados serão apresentados na conferência Mucosal Vaccines, Adjuvants and Delivery, em Copenhagen, a ser realizada em setembro de 2013.
 
Com base nesses resultados muito encorajadores, estudos clínicos adicionais estão planejados para documentar a eficácia protetora em viajantes, e estudar a segurança e a imunogenicidade da vacina quando administrada a crianças que vivem em áreas endêmicas para a ETEC.
 
Fonte isaude.net

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