A orientação é que pacientes, parentes ou responsáveis dirijam-se às unidades de saúde com a prescrição médica em mãos |
Para conter o avanço da doença no
município, a prefeitura vai oferecer gratuitamente o remédio usado no combate ao
vírus, fosfato de oseltamivir (Tamiflu), também a pacientes com receita
fornecida por médicos da rede médica particular.
Segundo o Ministério da Saúde, no estado de São Paulo, o número de mortos
pela doença até o início de maio representa 90% do total do país (foram 55
mortos em São Paulo, ante 61 no país). A quantidade registrada no estado em 2012
durante o mesmo período, por sua vez, foi apenas sete.
A Secretaria Municipal da Saúde disponibiliza em 235 postos os medicamentos
Oseltamivir e Zanamivir, que são princípios ativos do Tamiflu. A orientação é
que pacientes, parentes ou responsáveis dirijam-se às unidades de saúde com a
prescrição médica em mãos. A prefeitura de São Paulo disponibiliza em seu
site os postos onde estão disponíveis o Oseltamivir e o Zanamivir .
Para o infectologista e clínico da Unifesp Paulo Olzon, o alto índice de
mortes em São Paulo não representa a realidade. “Hoje nós estamos em um mundo
globalizado, com livre trânsito de aviões, carros, entre várias cidades. Existe
uma movimentação de pessoas doentes de um lugar para o outro e a possibilidade
de contaminação é igual”, disse. Uma das hipóteses para a distorção seria a
maior facilidade de diagnósticos a que os pacientes paulistas têm acesso.
Olzon lembrou que a chegada do frio antecipada no estado não faz diferença
para o aumento de doentes. “Se for falar em termos de frio, teria de ter mais
casos no Rio Grande do Sul do que em São Paulo”, disse.
No estado, a vacinação contra a gripe continua até 29 de maio. O público-alvo
são idosos com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres que deram à luz em até 45
dias, crianças a partir de 6 meses e menores de dois anos, indígenas, pacientes
diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de saúde.
Fonte Agência Brasil
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