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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sírio Libanês restringe mobilidade a alguns níveis hierárquicos

Segundo a CIO do Sírio, Margareth Ortiz, os médicos da entidade possuem acesso aos prontuários de modo geral somente quando estão dentro do hospital. Fora dele o acesso fica restrito ao prontuário de seus próprios pacientes
 
Informações que antes estavam restritas somente aos limites da companhia hoje podem ser acessadas de outros lugares por meio dos mais diversos dispositivos, trazendo novos riscos à segurança da informação e privacidade. Segundo mostra o estudo “Antes da TI, a estratégia”, produzido pela IT Mídia em parceria com o consultor Sergio Lozinsky, mobilidade está em primeiro lugar dentre as prioridades dos CIOs para 2013, apontada por 81,4% dos CIOs das 500 maiores empresas do Brasil. Em segundo lugar, a segurança da informação aparece como foco dos investimentos para 69,2% dos entrevistados, demonstrando uma preocupação eminente com a questão.
 
O cenário da mobilidade é novo em diversas companhias e ainda há muitas dúvidas. Para discutir sobre como tratar o desafio da gestão das informações e da segurança, o IT Mídia Debate dedicado ao tema mobilidade contou com a presença de Margareth Ortiz, CIO do Hospital Sírio Libanês, Italo Flammia, CIO da Porto Seguro, Antonio Felipe Redondo, CIO do Banco Pine, e João Paulo Bruder, analista de Telecom da IDC.
 
No caso do Banco Pine e do Hospital Sírio Libanês, a mobilidade ainda está restrita a apenas alguns níveis hierárquicos, uma vez que o que está em jogo são os dados financeiros e o prontuário e a privacidade do paciente, respectivamente. “Dentro do banco temos um código de ética que já foi alterado citando questões relacionadas com a mobilidade, mas ainda não temos um programa específico”, conta Redondo, do Banco Pine.
 
Bruder, analista da IDC, considera que a mobilidade e o BYOD devem passar por uma questão organizacional que envolve a definição de políticas específicas da empresa, acompanhada da educação e conscientização dos funcionários. “A mobilidade é como uma alavanca em que em uma ponta está a informação e na outra o usuário. Ela não deve ser encarada como uma coisa binária, do tipo ou todo mundo tem ou não tem. Você tem que ter ferramentas para coordenar o acesso, que deve ser diferente para o CIO, para o CEO, por exemplo, e determinado de acordo com a necessidade de cada cargo.”
 
Peculiaridades da Saúde
Porém, quando voltamos o caso especificamente para o contexto de um hospital, a segurança e o acesso às informações ainda geram questões polêmicas. Segundo Margareth, os médicos do Sírio Libanês possuem acesso aos prontuários de modo geral somente quando estão dentro do hospital, sendo que fora dele o acesso fica restrito somente ao prontuário de seus próprios pacientes.
 
A CIO ressalta que o Brasil ainda tem uma questão muito mal resolvida quanto ao acesso ao prontuário. “No nosso caso, ainda temos uma política especializada que estabelece as regras, mas existe um termo de confidencialidade que todos assinam. Temos claro que essas informações pertencem ao paciente, de modo que ele pode ou não autorizar sua disponibilização. No entanto, salvar uma vida está em primeiro lugar, à frente da política de segurança da informação”, afirma Margareth.
 
Fonte Saudeweb

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