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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde começa a operar no RJ

JMJ: Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde começa a operar
Serviço vai funcionar em horários especiais até o final da visita do Papa, monitorando atendimentos nas unidades de saúde
 
Criado para dar respostas rápidas a possíveis ocorrências durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ),o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) começou a operar esta semana. Formado por 30 representantes das secretarias municipais estaduais de Saúde, Corpo de Bombeiros, Ministério da Saúde e da Fiocruz, o grupo tem como base o Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, na Praça Onze; e está atuando de forma operacional, realizando busca ativa nas unidades de saúde para monitorar aspectos relacionados à identificação de doenças, verificando as notificações, o perfil e o número de atendimentos durante o período da Semana Missionária e da JMJ.

Durante os eventos em Copacabana e Guaratiba, o CIOCS vai funcionar em horários especiais, das 12h às 0h. Já o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) funcionará 24 horas durante todos os dias da Jornada, recebendo amostras biológicas, assim como a Fiocruz.

Se a equipe verificar que uma localidade está recebendo casos de doenças relacionadas à ingestão de água contaminada, por exemplo, o grupo aciona a Vigilância Sanitária Municipal recolher amostras da água, fazer testes e proceder de forma a evitar que outras pessoas bebam aquele produto explica o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

O mesmo acontece caso seja verificado um surto. Equipes de Vigilância Epidemiológica vão identificar os casos no local tomando medidas para evitar o contágio. O trabalho será feito pelo Grupo de Ação e Resposta Rápida, integrado por profissionais da Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, que também vai apoiar os municípios em caráter complementar. Caberá a essa equipe, disponível 24 horas, avaliar e adotar as medidas iniciais de controle de surto, de uma epidemia e mesmo de algum desastre ambiental que envolva risco à saúde.

Para ajudar no diagnóstico de doenças inusitadas, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) fez um levantamento das principais doenças circulantes no Brasil e no mundo e reuniu as informações em duas listas. A primeira reúne as principais doenças presentes nos estados brasileiros e a segunda aponta as doenças mais comuns que circulam no mundo. De acordo com Chieppe, as duas listas foram repassadas à rede de saúde.

O levantamento inclui doenças já erradicadas no Brasil ou com poucos registros nos últimos anos como poliomielite, cólera e sarampo e outras enfermidades ainda sem notificação no país, como chikungunya, por exemplo, transmitida pelo aedes aegypti, comum na Indonésia, Índia, Filipinas, Papua-Nova Guiné, no Gabão e no Iêmen. Outra preocupação é o H7N9, novo vírus da gripe, proveniente dos países da Ásia.

O controle será feito através dos sintomas. Muitas doenças começam com febre e, dependendo da origem do paciente, fazemos o teste específico para alguma doença circulante no local. Esse é o grande desafio: descobrir de onde as pessoas vêm e preparar o serviço de saúde para estar alerta na identificação das enfermidades, alerta Chieppe.
 
Fonte isaude.net

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