Seis em cada dez pessoas não aprovam a resolução do Conselho Federal de
Farmácia que autoriza o profissional da área a receitar remédios, segundo
pesquisa do ICTQ (instituto de pós-graduação para farmacêuticos).
Entre os entrevistados, 61% disseram não concordar com a medida e 39%
afirmaram que são favoráveis.
Foram ouvidas 2.650 pessoas em 16 capitais.
"O resultado revela que o brasileiro desconhece o papel do farmacêutico na
saúde. Parte da população não sabe nem sobre a formação do profissional", afirma
Marcus Vinicius Andrade, diretor-executivo do instituto.
A resolução, aprovada no fim de agosto, vai liberar o farmacêutico para
prescrever remédios que não precisem de receita médica ou quando já exista
diagnóstico prévio.
"É um avanço. O conselho faz bem o papel dele de tentar dar mais força à
classe", diz Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma (associação
das farmácias e drogarias).
O Conselho Federal de Farmácia não quis comentar.
A entidade informou que o texto da resolução está em fase de ajustes e será
publicado no "Diário Oficial da União" até o fim deste mês.
Folhaonline
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