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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quão maduro é seu sistema hospitalar de BI?

Modelo de quatro passos ajuda provedores de saúde a determinar quão sofisticado é seu sistema de análise de dados – e quão longe ainda terão que ir
 
Houve um tempo em que chamar alguém ou algo de “maduro” era um elogio que sugeria sofisticação, sabedoria, visão. Mas em 2013 o termo pode passar facilmente a conotação de algo fora de moda ou pronto para a aposentadoria, o que levanta a questão: sua plataforma de business intelligence (BI) oferece visualização profunda do que o hospital precisa ou está pronta para a aposentadoria?
 
Nos dias atuais, as organizações de saúde encaram desafios imagináveis alguns anos atrás, incluindo a pressão de fontes pagadoras públicas e privadas para baixar os custos da assistência que oferecem ao mesmo tempo em que mantêm a qualidade. Uma conversa recente com Jim Adams, diretor executivo de pesquisas e insights da The Advisory Board Company, revelou a importância de um modelo maduro de BI para atingir essas exigências.
 
Adams disse que o modelo de maturidade de BI dos conselhos consultivos tem como objetivo deixar a plataforma mais sofisticada. “Muitas organizações são muito recentes em sua jornada BI”, explicou Adams. Elas caem no que o modelo chama de estágio fragmentado de desenvolvimento – nível 1 de maturidade dos quatro previstos. Até podem ter algumas ferramentas que atendem algumas necessidades específicas – um sistema para fazer relatórios com métricas de qualidade de acordo com as leis do Uso Significativo (Meaningful Use, ou MU, na sigla em inglês), por exemplo. Ou talvez queria coletar estatísticas sobre o desempenho dos médicos, para assim comprar soluções apenas para isso.
 
Organizações neste estado de desenvolvimento tipicamente menosprezam o valor dos dados e tomam decisões “por instinto”, segundo o modelo. Em contrapartida, fornecedores que querem ter um papel de liderança na indústria chegarão ao nível 2, o estágio companhia (enterprise stage) de BI, tendo criado uma cultura de “campeões emergentes e crescente ênfase em decisões com base em fatos”. Em termos práticos, também significa que foram além de apenas observar os custos, relatórios e desempenho. Agora têm uma infraestrutura centralizada, política e padrão comuns, ferramentas de gerenciamento de dados consolidadas e um profundo conhecimento de modelagem de dados físicos e lógicos.
 
Sistemas de saúde que chegaram ao nível 3 desenvolveram as habilidades de fazer análises avançadas (advanced analytics). Agora estamos falando de análise preditiva e prescritiva, em oposto à análise descritiva que provedores menos sofisticados realizam. Adam fez um resumo do significado. “Descritiva responde a questão: O que aconteceu?; Preditiva responde a questão: O que pode acontecer?; Prescritiva diz: O que devemos fazer? – para evitar o que aconteceu ou o que pode vir a acontecer.”
 
Organizações que atingiram esse nível de maturidade também têm em comum uma agenda e prioridades, normalização de dados e um conhecimento profundo de estatística e programação processual.
 
No nível 4 do modelo de maturidade, o Big Data é o cálice sagrado para a grande maioria das organizações de saúde dos Estados Unidos. Muitos falam sobre gerenciamento de Big Data, mas pouquíssimos o fazem. Adams descreve isso como “um dos termos mais utilizados e na moda dos dias de hoje… Em saúde, temos uma porção de dados, mas não temos realmente o ‘big data’ como é definido em muitas outras indústrias”. O Big Data ocorre quando o volume de uma grande variedade de dados (não apenas dados estruturados) é juntado quase que em tempo real e alimentado de volta para os usuários finais realizarem melhores decisões clínicas, financeiras e operacionais.
 
“Se você quer identificar pacientes que têm alto risco de readmissão, por exemplo, não pode-se fazer isso apenas uma vez ao mês. É preciso fazer diariamente, ou até mesmo em tempo real”, afirmou Adams. E, como a maioria dos hospitais sabe, a não redução da taxa de readmissão em 30 dias por complicações previsíveis resulta em uma multa considerável dos Centers for Medicare e Medicaid Services.
 
A grande maioria das áreas de compras de TI de Saúde, ainda não entraram no novo mundo do Big Data. Mas é o tipo de maturidade que gerará a sabedoria e visão necessária para transformar o sistema médico dos Estados Unidos com um verdadeiro custo/benefício.
 
* Por Paul Cerrato, da InformationWeek Healthcare USA
 
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