Depois de ter sido diagnosticado com três aneurismas, José Magalhães, 72 anos, aguarda há mais de um mês pela implantação de uma válvula artificial, no Hospital de Santa Marta, em Lisboa. "O médico esteve de férias e ficou de me contactar para marcar a cirurgia", explica o paciente, que já viu a intervenção cirúrgica ser adiada duas vezes.
Operado ao segundo aneurisma tóracico-abdominal em 2010, José Magalhães foi aconselhado a realizar uma nova intervenção. A cirurgia chegou a ser marcada para 28 de Junho, mas, para sua surpresa, foi cancelada minutos depois de ter dado entrada na sala de operações.
"Já estava a ser preparado quando entra uma das médicas e cancela a cirurgia, devido a uma emergência", queixa-se José Magalhães.
Internado há cinco meses na Unidade de Cuidados Continuados Conde Bracial, em Santiago do Cacém, José obteve recentemente autorização para permanecer mais seis meses, enquanto espera pela operação. "Quero que a cirurgia seja o mais rápido possível, porque não tenho família nem casa para onde ir", lamenta.
Até ao fecho desta edição não foi possível obter um esclarecimento do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
Fonte Correio da Manhã
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