Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Diretor da Anvisa defende mais restrições a cigarros

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, defendeu mais limitações à propaganda de cigarros nos postos de venda e a restrição ao uso de sabores artificiais no tabaco durante sabatina no Senado que o reconduziu à direção do órgão, na manhã desta quarta-feira.

Os dois assuntos são alvo de consultas públicas em andamento na agência.

"Não podemos conviver com propagandas que gerem a imagem do cigarro como algo interessante para o consumo, é o que vemos hoje em todos os pontos de venda", disse. Ainda sobre o produto, Barbano afirmou que "evitar que o cigarro tenha gostos que não são verdadeiros é algo fundamental", sobretudo para reduzir o apelo sobre jovens.

Barbano foi questionado sobre o impacto dessas medidas na produção do tabaco no país e nos pequenos produtores. "O que podemos assegurar é que a Anvisa não surpreenderá a sociedade com decisões que não tenham concepção prática ou conexão com a realidade. Mas nós não deixaremos, por outro lado, de tomar decisões que sejam importantes no sentido da defesa da saúde", completou.

A recondução ao cargo de diretor do órgão por mais três anos, pedido encaminhado pela Presidência da República, foi aprovada por unanimidade, com 17 votos. O Senado também aprovou o nome de Barbano para um novo mandato na Anvisa. Foram 46 votos a favor e 9 contra.

O clima foi tão amigável que a votação começou antes mesmo que Barbano respondesse aos últimos questionamentos. O diretor da Anvisa chegou a ser chamado, por engano, de "senador".

Barbano abordou outros temas polêmicos, como a proibição dos inibidores de apetite, que deve entrar na pauta do colegiado da Anvisa nas próximas semanas. Ele não avançou no resultado da decisão, se limitou a dizer que o órgão tomará "a decisão que gere melhor saúde para quem usa esse tipo de produto".

Fonte Folhaonline

Nenhum comentário:

Postar um comentário