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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OMS cobra lei para proteger fumante passivo no Brasil

País teve classificação ruim em relação a políticas para ambientes sem fumo

Relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre tabaco lista o Brasil na segunda pior classificação quanto à adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo.

Apesar de o país ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para quem quer abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito.

O representante da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Diego Victora, diz que “as políticas adotadas no país são relativamente efetivas”.

– Há ainda problemas a superar.

Entre eles está a aprovação de lei que garanta ambientes livres de fumo - tida como essencial para reduzir o fumo passivo.

O relatório mostra que 11% da população mundial vive em locais com leis que garantem ambientes livres de fumo. O trabalho indica que, graças às leis locais, 40% da população brasileira vive em áreas com leis que proíbem o cigarro em locais fechados.

Paula Johns, da Aliança de Controle do Tabagismo, diz que o Brasil tem apresentado resultados “pouco expressivos” nesse quesito.

– Basta ver a lentidão na apreciação do projeto no Congresso.

Paula diz que a indústria do cigarro é muito eficiente para protelar a tramitação da proposta e que o governo não tem atuação efetiva para que ela seja aprovada.

– Pode até haver um discurso ou outro, mas não se vê a assessoria parlamentar ali, trabalhando.

Fonte R7

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