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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Médicos cobrem prédio em SP para protestar contra baixos salários

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Profissionais programaram suspensão no atendimento em 21 Estados

A sede da APM (Associação Paulista de Medicina) em São Paulo foi coberta com a bandeira do Brasil nesta terça-feira (25) para protestar contra baixos salários e más condições de trabalho no hospitais do SUS (Sistema Únido de Saúde).
Médicos de ao menos 21 Estados programaram para hoje paralisações no atendimento a pacientes pelo SUS para protestar por melhores salários e melhores condições de trabalho.

A manifestação atinge as consultas e exames eletivos marcados com antecedência, que devem ser remarcados – procedimentos de emergência devem ser feitos normalmente.
De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), a expectativa é que metade dos 195 mil médicos que trabalham no SUS participem do movimento.

A suspensão dos atendimentos ocorrerá nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.
O 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, diz em nota que o objetivo do movimento é “chamar a atenção das autoridades para a necessidade de mais recursos para a saúde, melhor remuneração para os profissionais e melhor assistência à população”.

– Faremos o que todo brasileiro gostaria de estar fazendo: dar um basta nas precariedades do SUS.

Segundo os organizadores da paralisação, a média do salário-base do médico que se submete a uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, sem considerar gratificações, é de R$ 1.946,91, oscilando de R$ 723,81 a R$ 4.143,67 dependendo da unidade da federação.

A Fenam (Federação Nacional dos Médicos) defende um piso salarial de R$ 9.188,22. Há ainda falta de leitos hospitalares - entre 1990 e 2008, o país teria perdido 188.845 leitos.

Fonte R7

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