É obrigatório, mas mais da metade dos passageiros que andam no banco de trás dos carros não usa o cinto de segurança. Com a chegada das férias, o movimento nas estradas cresce e deve aumentar também a preocupação com acidentes.
Por isso, o Bem Estar abordou esse tema tão importante para a segurança, principalmente das crianças. Recebemos o cirurgião Renato Poggetti, especialista no atendimento a vítimas de acidentes, e a educadora Alessandra Françoia, da organização não-governamental Criança Segura, que trabalha na prevenção de lesões no trânsito.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 mostrou que 62,7% dos passageiros que andam no banco de trás dos carros ou vans não usam o cinto de segurança. Na frente do veículo, o número cai para 27,8%.
O dispositivo nunca pode ficar na altura do pescoço, seja do passageiro ou do motorista, da criança ou do adulto. Presilhas para deixá-lo mais folgado também devem ser evitadas, pois reduzem a eficiência. Outra dica é usar sempre o cinto de três pontos, que protege o tórax e o abdômen – infelizmente, muitos carros, principalmente os mais velhos, não têm esse modelo no no banco de trás.
A preocupação maior é com as crianças, já que acidentes de trânsito são a maior causa de morte para pessoas entre 5 e 14 anos. Antes dos 10 anos, elas não podem andar no banco do carona. Abaixo disso, há orientações sobre como transportá-las, dependendo da idade e do peso.
Até completar 1 ano (9 kg), as crianças devem andar em assentos infantis com leve inclinação, no sentido inverso ao da posição normal dobanco do automóvel. Depois, entre 1 e 4 anos (cerca de 18 kg), o assento deve ficar bem vertical, voltado para o painel dianteiro e, sempre que possível, mantido na posição central do banco traseiro. Até os 10 anos, o correto é usar um assento de elevação em conjunto com o cinto de segurança. Nenhum assento infantil deve ser colocado no banco dianteiro.
Quando a criança puder colocar o cinto de segurança, uma faixa deverá passar sobre o ombro e pelo tórax, enquanto a outra deve ficar apoiada no quadril ou na parte superior das coxas.
Até os 14 anos, idade em que já é permitido andar no banco da frente, o sistema de airbag deve ser desativado, pois pode ser mais perigosos pra as crianças que um acidente em si.
Fonte G1
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