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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Reforma é desnecessária, diz Reino Unido após fraude de próteses

A agência que regula produtos médicos no Reino Unido afirmou que não há necessidade de uma reforma radical no sistema europeu após o escândalo das próteses mamárias PIP (Poly Implant Prothèse) e Rofil, este vendido apenas na Holanda.

O pronunciamento nesta quinta-feira é contrário à posição da comissão da UE (União Europeia), formada para analisar o caso, e da França, onde surgiram os primeiros casos de rompimento dos implantes.

Kent Woods, diretor da britânica MHRA (sigla para Agência Reguladora de Produtos Médicos e de Saúde), disse que o escândalo foi raro e incomum, mas acrescentou que algumas melhorias deveriam ser feitas no sistema atual.

Woods comentou que nenhum sistema de regulamentação poderia evitar ocorrências como a da PIP, o qual classificou como "fraude".

Na semana passada, John Dalli, da comissão da EU, havia dito que os governos europeus deveriam adotar regras de controle mais rígidas sobre os riscos médicos dos produtos, assim como dos locais onde são fabricados.

Mais de 500 mil artigos médicos são comercializados na UE, variando de bandagens, dentaduras, cadeiras de rodas, marcadores de passo e implantes.

Todos ganham um selo, o "CE mark" (marca CE), caso a venda seja aprovada. É o mesmo emitido para tostadeiras, máquinas de café, celulares e brinquedos infantis.

Para se obter o selo, o produto precisa passar uma série de testes. Mas, apesar dos marcadores de passo e implantes serem mais difíceis de serem aprovados, são necessários testes clínicos extras, na opinião dos críticos ao sistema em vigor.

Fonte Folhaonline

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