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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Consumo de frutose associado a aumento da gordura visceral

Frutose: esse açúcar está presente em balas,
sorvetes, geleias, gelatinas e biscoitos, entre outros
Açúcar presente nas frutas, mas também em balas, doces e biscoitos industrializados, favorece o surgimento de gordura visceral

O consumo de alimentos ricos em frutose, derivada predominantemente da glicose de milho com alto teor dessa substância, aumentou nos últimos anos, e seus efeitos sobre a saúde têm sido assunto de considerável controvérsia.

Agora, um estudo presente na edição de fevereiro do The Journal of Nutrition relata que o consumo de frutose pode aumentar os fatores de risco cardiovascular, pois a substância aumenta a quantidade de gordura visceral, tipo de gordura que se acumula em torno dos órgãos internos.

Os pesquisadores examinaram 559 adolescentes da Geórgia, com idades entre 14 e 18 anos, e registraram o índice de massa corporal, a prática de exercícios físicos e a massa adiposa. Eles também perguntaram o que os estudantes haviam consumido nas últimas 24 horas e mediram a sua gordura corporal.

Após observar outros fatores, os pesquisadores descobriram que o consumo elevado de frutose estava associado ao aumento da pressão sanguínea sistólica e das substâncias proteína C-reativa (um sinal de inflamação sistêmica) e gordura visceral, bem como à redução do HDL-colesterol (colesterol bom) – fatores conhecidos de risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Contudo, quando eles observaram a gordura visceral, o efeito da frutose em si diminuiu. Aparentemente, não era a frutose, mas a tendência da substância de aumentar a gordura visceral o que gerava o aumento dos fatores de risco.

"Afirmar apenas que a frutose faz mal é incorreto", afirmou Norman K. Pollock, principal autor do estudo e professor adjunto de pediatria da Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia.

"Porém, se o consumo de calorias derivadas da frutose for maior que 16% do total ingerido, estamos observando o aparecimento desses fatores de risco", afirmou.

Fonte iG

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