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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Entenda a depressão pós-parto, que aflige a personagem Maria da novela Máscaras

A depressão pós-parto atinge mais mulheres do que se imagina, e os sintomas podem ser graves — e a doença será retratada na novela Máscaras pela atriz Miriam Freeland, que vai viver a personagem Maria Benaro. Aproveite para entender os sintomas e como tratar o problema no R7.

É um transtorno comum, que afeta em níveis diferentes a mãe logo após o parto. Cerca de 70% a 80% das mulheres apresentam sintomas de depressão, que acabam desaparecendo em até duas semanas. Apenas 15% terão depressão propriamente dita.

Miriam Freeland falou sobre o problema de sua personagem:
— Eu acabei de ter neném, então é um contexto que está perto de mim. Não que eu tenha tido depressão pós-parto, mas sempre tem um nível. Abaixam os hormônios, você não dorme, tem sempre um momento delicado para a mulher.

Saiba mais sobre a depressão pós-parto
Personagem Maria, da novela Máscaras, sofre com o problema
Como acontece: Antes de ocorrer a ovulação na mulher, mais ou menos no meio do ciclo menstrual, o estrógeno prepara o útero para a gravidez. Se a mulher engravidar, o estrógeno aumenta 30 vezes, aumentando a libido (e é, sim, permitido ter relação sexual durante a gravidez).

Além disso, a progesterona também aumenta, cerca de 10 vezes. Ela é responsável pelos enjôos que a mulher sente. E a placenta também aumenta a produção destes dois hormônios. Quando o bebê nasce, abruptamente nos cinco primeiros dias os hormônios caem na corrente sanguínea, e imediatamente o cérebro passa a sentir falta deles. Para contornar a situação, o cérebro começa a produzir substâncias que inibem os impulsos elétricos — e a mulher começa a ficar triste, rejeitar o bebê, não querer alimentar a criança.
Sintomas: Para detectar a depressão pós-parto, é preciso ficar atento a cinco sintomas principais: tristeza incontrolável; rejeição ao filho; desafeto pelo bebê; falta de cuidados; e choro constante da mãe, até sem causa.
Tratamento: O transtorno pode ser superado com remédios e tratamento psicológico. A indicação é levar a mulher ao ginecologista e/ou ao psiquiatra, o quanto antes. O caminho geralmente é passar pelo ginecologista, que pede exames, e paralelamente encaminha para o psiquiatra, para terapia e medicamento. Em poucos meses a situação pode ser sanada. Mas, se não for tratada, a depressão pode ficar crônica.
Alternativas: O SUS tem um departamento especial para cuidar de depressão pós-parto. O Hospital das Clínicas também. Pergunte a seu ginecologista pelo tratamento mais indicado.
Marido: Muitos casamentos ficam abalados pelo problema. E até o homem pode ter depressão pós-parto, mas não é hormonal. Cerca de 10% dos homens têm. Às vezes, o marido tem a depressão pós-parto mesmo sem a mulher ter. O tratamento é simples: procurar psiquiatra, medicação e achar uma válvula de escape.
Fotos: Getty Images

Fonte R7

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