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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Novo método contraceptivo permanente é apresentado em congresso


Novo método contraceptivo permanente é apresentado em congresso Divulgação/Ver Descrição
Método é usado por 600 mil mulheres na Europa e nos Estados Unidos
Evento na USP reúne ginecologistas e obstetras até sábado

O método contraceptivo permanente conhecido como Essure, produzido nos Estados Unidos, será apresentado à comunidade médica durante a 6ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Exposições práticas sobre o procedimento com um simulador serão realizadas para médicos e alunos inscritos no evento, que começa nesta quinta-feira e segue até sábado, em São Paulo.

Diferentemente da laqueadura tradicional, o Essure pode ser realizado em ambulatório e dura poucos minutos. O método consiste em um microimplante macio e flexível de apenas quatro centímetros em titânio e níquel (materiais que apresentam excelente compatibilidade com o organismo) que, introduzido pela vagina através de um equipamento extremamente fino (histeroscópio), é colocado em cada uma das tubas uterinas, sem cortes, sem internação, sem a necessidade de afastamento das atividades diárias e sem liberação de hormônios.

Nas semanas que se seguem ao procedimento, o corpo e os microimplantes trabalham juntos para formar uma barreira natural que impede que o espermatozoide alcance o óvulo. Por esse motivo, durante os três primeiros meses a paciente deve continuar a usar outra forma de contracepção.

Após esse período, é realizada uma radiografia simples da pelve e, confirmada a oclusão, não é mais necessário o uso de outro método contraceptivo. Assim como qualquer outro procedimento médico, as pacientes devem procurar profissionais capacitados e treinados para a realização do procedimento.

Na Europa e Estados Unidos, mais de 600 mil mulheres já optaram pelo método, ainda pouco conhecido no Brasil. A eficácia, segundo os especialistas, é de 99,8%.

O evento é uma realização do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sob a coordenação de Edmund C. Baracat, Walter Pinheiro e Marcelo Zugaib.

Fonte Zero Hora

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